Um trecho de uma pregação do pastor Milton Ribeiro, novo ministro da Educação, vem sendo repercutido nas redes sociais por conta de sua reprovação à ênfase que é dada à sexualidade “sem limites” nas universidades.
Ribeiro, que é pastor da Igreja Presbiteriana de Santos (SP), tem larga experiência acadêmica, pois além de sua formação em Teologia e Direito, possui um mestrado em Direito e um doutorado em Educação, e já atuou como vice-reitor da Universidade Presbiteriana Mackenzie.
“Aquilo que os mais antigos chamam de revolução sexual dos anos 1960, com a chegada da pílula, e de uma certa maneira, de uma liberdade maior nessa área sexual, o mundo foi perdendo a referência do que é certo e do que é errado em termos de conduta sexual, e isso foi trazendo muitas dificuldades, porque agora a gravidez indesejada não é mais um risco”, diz o pastor ao introduzir o assunto.
A mensagem enfatiza que parte do relativismo vem de um conceito filosófico que busca encontrar o sentido da vida: “Depois que passa esse período dos anos 1960, para contribuir ainda mais em termos negativos para uma prática totalmente sem limites do sexo, veio a questão filosófica do existencialismo, em que o momento é que importa, não importa se é A, B, se é homem, se é mulher, se é esse, aquele, se é velho, se é novo, não interessa! O que interessa é aquele momento”.
“‘E tem mais’, eles explicam assim. ‘Se for feito com amor, tudo vale’. Se você tem sexo com seu vizinho, que é casado, com a sua vizinha, mas é com amor, no problem. Nenhuma dificuldade. Foi feito com amor, essa é a nossa sociedade, é isso que eles estão ensinando para os nossos filhos. Na universidade, é mais do que veladamente estabelecido. É um valor da nossa sociedade contemporânea. Eu e você, os nossos filhos sobretudo, estão sofrendo esse tipo de pressão”, lamentou.