A pandemia do novo coronavírus tem causado inúmeros prejuízos à população mundial, sendo um dos mais sensíveis e preocupantes a solidão, uma vez que medidas de quarentena foram adotadas nas regiões mais afetadas.
Diante disso, a preocupação em lidar com a saúde mental das pessoas que não têm companhia dentro da própria casa se tornou um problema secundário à pandemia, o que fez surgir uma demanda maior pela aquisição de “robôs de companhia”.
O modelo de robô Sophia, por exemplo, o mais avançado e semelhante ao ser humano já desenvolvido, capaz de interagir verbalmente e até demonstrar expressões faciais, está inspirando a produção de novas unidades para serem comercializadas ainda este ano.
“O mundo do COVID-19 vai precisar de mais e mais automação para manter as pessoas seguras”, disse o fundador e presidente-executivo da Hanson Robotics, com sede em Hong Kong, na China, David Hanson.
Ele comentou que outro modelo, o qual leva o próprio nome, também poderá ajudar a combater – supostamente – a solidão de pessoas durante a pandemia, segundo informações do IG.
“Os robôs Sophia e Hanson são únicos por serem tão parecidos com os humanos. Isso pode ser muito útil nestes tempos em que as pessoas estão terrivelmente solitárias e socialmente isoladas”, destacou David.
Mas, para John Stonestreet, presidente do Centro Chuck Colson, uma entidade que lida com os dilemas culturais da modernidade sob a perspectiva cristã, os cristãos devem enxergar esse tipo de avanço como algo negativo, visto que “os nossos corpos contam a história de Deus”.
“Substituir uma relação real de humano para humano por um robô artificialmente inteligente também é separar corpo e alma”, disse John. “Nenhuma coleção de frases encantadoras, movimentos humanos, memórias de vida injetadas ou expressões faciais empáticas poderão substituir a imagem humana”.
John lembrou ainda que na relação humana existe o sentimento naturalmente criado entre as pessoas, algo observado como um mandamento por Jesus ao dizer que é preciso “amar o próximo como a si mesmo”.
Neste caso, nenhuma solidão pode ser verdadeiramente suprida sem a presença afetiva de outro semelhante, algo que um robô é incapaz de reproduzir, visto que ele só obedece a uma linguagem programada e não a sentimentos espontâneos.
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