O pastor assembleiano Éverton Porto, que se envolveu em uma polêmica com a jovem pregadora Vitória Souza, afirmou que não havia se referido a ela como um produto na conversa com seus representantes, e destacou que ela não o cumprimentou ao receber a oportunidade.
“Não tive a oportunidade, no dia, de conversar com ela porque ela nem virou para cumprimentar a mim ou a minha esposa, que estava no altar, e nem os meus obreiros. Se os irmãos observarem [no vídeo], ela não fez isso”, desabafou o pastor da Assembleia de Deus Fonte de Vitória, em Catanduva (SP).
A jovem teria chegado ao local do evento 1h10 minutos após o início da programação, e seus representantes teriam exigido 50 minutos de tempo para sua apresentação, mas o pastor explicou que só teria 30 minutos à disposição, inicialmente. Diante disso, ela decidiu abandonar o evento.
“Ela não respeitou o pastor que contratou ela. E mesmo que eu determinei que era 30 minutos, se ela fosse uma pessoa sábia e inteligente, devido a toda repercussão que está acontecendo com ela, ela pegava o microfone, fazia os 30 minutos e o próprio Deus poderia determinar que ela faria mais. E aí ela ia mostrar para as pessoas que tudo aquilo que estava acontecendo era uma inverdade. Mas ela não aproveitou a oportunidade que Deus deu”, comentou o pastor, em entrevista ao Fuxico Gospel.
‘Produto’
Éverton Porto nega ter se referido à jovem como um produto: “O problema maior não foi ela, foram os dois rapazes, acho que eram empresários dela. […] Ele falou que o horário dela é 50 minutos, e eu falei para ele que quem determina o horário sou eu, o pastor da igreja. Se eu disser que ela não vai cantar, não vai pregar, eu paguei. Eu sou o dono da festa, eu contratei, paguei, e faço do jeito que eu quero. Aí ele ficou bravo e foi falar para o pai dela que eu disse que ela era um produto”, descreveu.
O pastor, porém, reconhece que depois do bate-boca público, em que foi acusado por Vitória Souza de ter se referido a ela dessa forma, repetiu o que a própria pregadora tinha dito: “Falei ‘produto’ depois que ela falou ‘o pastor disse que eu sou um produto’. Aí eu disse ‘realmente, se você está dizendo que é um produto, você é um produto’, porque eu estou comprando”.
“Em nenhum momento eu maltratei ela, e nem desfiz dela. Eu simplesmente disse que eram 30 minutos. E eles não gostaram que seria 30 minutos. Eu senti na hora de mudar. Eu sou pastor da igreja e eu tenho direito de mudar. E aí eu mudei”, acrescentou o pastor Éverton Porto, oferecendo seu ponto de vista sobre a polêmica com a jovem pregadora.
Assista a um trecho da entrevista do pastor:
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