O cantor Wesley Safadão passou a ser alvo de críticas nas redes sociais, após aparecer em uma gravação ao lado da sua filha, Ysis, de 8 anos. No vídeo, os dois dançam uma música do artista chamada Macetando, cuja letra de duplo sentido possui conotação sexual.
A criança faz uma espécie de coreografia, acompanhando o pai. Para a professora cristã Verônica Rodrigues, as cenas desse tipo de vídeo “servem aos desejos mais escusos” dos predadores sexuais infantis, além de ser uma referência negativa para as crianças.
Segundo a professora, as crianças que assistem o vídeo “acabam tomando o artista em questão como influenciador e padrão a ser copiado”. Ela continua:
“Notem que o cantor fala, com orgulho, que a filha, de apenas 8 anos de idade, não apenas dança, uma coreografia obscena, a propósito, como participa cantando (e no entendimento das crianças que ouvirão se tem criança cantando, a música é para crianças).”
Não é a primeira vez que a filha de Safadão aparece em gravações cujo objetivo é promover a música do cantor. Em outra ocasião, aparentando estar ainda mais nova, a criança surge em um vídeo dançando a música “Tu Tava na Revoada”.
“Ela fala que eu não presto. Que eu gosto da cachorrada. Que a minha vida é putaria
Que eu não vou mudar por nada”, diz um trecho da canção, que completa: “Só que ontem eu tava em casa. E ela fala que eu não tava. ‘Porra nenhuma, tu tava na revoada'”.
Erotização infantil
Em decorrência da publicação sobre a música Macetando, a apresentadora Antônia Fontenelle acabou vindo a público para criticar Wesley Safadão, dizendo que o vídeo postado pelo cantor, ao lado da filha, contribuiria para promover a erotização infantil.
“Sua voz tem alcance, visto seus milhões de seguidores. Esse vídeo com sua filha inocente é um desserviço e põe no lixo toda a minha luta e a luta de todo aquele que se importa com os inocentes que sofrem violência sexual há cada segundo nesse país”, comentou a apresentadora.
Internautas também criticaram Safadão, chegando a citar a necessidade de intervenção do juizado infantil. Assista o vídeo polêmico, abaixo:
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