A Marcha Para Jesus recebeu no palco da concentração a presença do presidente Jair Bolsonaro (PSL), que falou sobre problemas de “ética, moral e de economia” que o país enfrenta, e também agradeceu às orações feitas por sua recuperação do atentado sofrido em Juiz de Fora (MG).
Usando uma camiseta da Marcha Para Jesus, o presidente afirmou que tem os evangélicos em grande estima: “Quem achava que sucumbiríamos logo no início, perdeu. Nós temos a verdade e o povo maravilhoso ao nosso lado, que são vocês. Não mais amigos agora, irmãos”.
Em outro trecho, afirmou que seu mandato será dedicado a combater desmandos: “Todos sabem que nosso país tem problemas seríssimos de ética, moral e de economia. Mas entendemos que podemos reverter isso, podemos ser o ponto de inflexão e fazer com que o Brasil realmente um dia seja colocado no lugar de destaque que ele merece”, disse Bolsonaro.
Essa foi a primeira vez que um presidente da República compareceu à Marcha Para Jesus. O evento em São Paulo reuniu três milhões de pessoas ao longo das 12 horas de duração, de acordo com os organizadores.
Antes da chegada de Bolsonaro, o governador do estado, João Doria (PSDB) participou do evento, acompanhando a festa de cima de um trio elétrico. O presidente chegou ao evento no meio da tarde, e comentou que “se o povo quiser” há a possibilidade de se candidatar a reeleição no próximo pleito.
“Se tiver uma boa reforma política eu posso até jogar fora a possibilidade de reeleição. Agora, se não tiver uma boa reforma política e se o povo quiser, estamos aí para continuar mais quatro anos”, declarou Bolsonaro, segundo informações do jornal O Globo. Essa declaração recebeu apoio dos líderes evangélicos neopentecostais presentes ao evento, como os apóstolos Estevam Hernandes, Valdemiro Santiago e Cesar Augusto.