Depois de causar polêmica ao anunciar o lançamento de um single intitulado “I Am A God” (Eu sou um deus, em tradução livre), o rapper Kanye West voltou a ser alvo de críticas. No “New York City’s Governors Ball Music Festival on Sunday”, o artista apresentou algumas músicas de se novo álbum, que tem como título “Yeezus”, uma mistura de seu apelido, Yeezy, com Jesus.
Entre as músicas apresentadas, está a polêmica “I Am A God”, onde West afirma ser um deus e um homem de Deus.
– I am a god / Even though I’m a man of God / My whole life in the hands of God / So y’all better quit playing with God. (Eu sou um deus / Mesmo que eu sou um homem de Deus / Toda a minha vida nas mãos de Deus / Então é melhor vocês pararerm de brincar com Deus – em tradução livre) – diz a música.
Ao fim da canção, o rapper diz ter conversado com Jesus, que disse “What up, Yeezus?”, que em português seria algo como “E aí, Yeezus?” Essa não é a primeira vez que o artista relaciona sua pessoa a Jesus. Em 2006, ele apareceu na capa da revista norte-americana Rolling Stone, caracterizado como Jesus Cristo, usando uma coroa de espinhos na cabeça. A matéria tinha como título “A paixão de Kanye West” relacionando o cantor ao filme “Paixão de Cristo” dirigido por Mel Gibson em 2004.
Reconhecido pela mídia norte-americana como um artista arrogante, o rapper tem recebido duras críticas de jornalistas e até mesmo de outros artistas de seu país, segundo o Charisma News.
A atriz Candace Cameron Bure foi uma das que falaram sobre o lançamento do rapper. Ela criticou Kanye West por sua “falta de humildade” ao “se comparar a Jesus”. Alguns críticos chegaram a afirmar que ele estaria cometendo uma blasfêmia com esse seu novo trabalho.
Outra canção do álbum também está causando controvérsia. Além de “I Am A God”, o rapper cantou “Skinheads Black”, com dançarinos ao fundo usando capuzes negros ao estilo da KKK. A canção também inclui referências religiosas, com uma letra que fala de católicos e evangélicos batistas. “Yeezus” é o sexto álbum de West, e será lançado em 18 de junho.
Por Dan Martins, para o Gospel+