A resposta da França aos atentados realizados pelos terroristas do Estado Islâmico em Paris foi iniciada com um pesado bombardeio contra a cidade de Raqqa, no norte da Síria, onde o grupo de extremistas muçulmanos estabeleceram sua “sede”.
Um grupo de caças franceses bombardearam um posto de comando e um campo de treinamento dos terroristas no último domingo, 15 de novembro.
No sábado, 14 de novembro, o presidente francês François Hollande afirmou que enxergava o ataque terrorista como um “ato de guerra” do Estado Islâmico contra seu país, e que a resposta seria à altura.
No dia seguinte, a Força Aérea francesa iniciou a retaliação, colocando em prática a afirmação de Hollande de que a França não terá “misericórdia” em sua resposta ao Estado Islâmico, e que essa resposta irá “usar todos os recursos possíveis dentro da lei”.
Solidariedade
Além da ofensiva militar, o último domingo também ficou marcado pela manifestação de pesar e luto pela morte das 129 pessoas, além das dezenas de pessoas que permanecem internadas nos hospitais da capital francesa.
Uma multidão se reuniu na catedral de Notre-Dame, em Paris, para uma celebração em homenagem às vítimas, segundo informações da BBC.
Diversos veículos de imprensa relatam que a chamada Cidade-Luz vive um clima de perplexidade, tensão e tristeza por conta dos atentados terroristas, e que muitos tumultos, causados pelo pânico e temor de novos atentados, têm sido registrados e contornados pela Polícia desde sexta-feira à noite.
O estado de emergência declarado oficialmente pelo presidente francês tem uma duração inicial prevista de 12 dias, que pode ser estendida por até três meses, caso o Parlamento aprove, de acordo com a agência de notícias France Presse.