A Rússia, aliada do ditador sírio Bashar al-Assad, anunciou que um de seus ataques aos territórios ocupados pelo Estado Islâmico pode ter matado o principal líder do grupo terrorista, Abu Bakr al-Baghdadi.
A informação foi revelada ao mundo pelo ministro da Defesa russo na última sexta-feira, 16 de junho. A confirmação da morte de al-Baghdadi ainda não foi feita, mas o ataque teria ocorrido no dia 28 de maio.
De acordo com informações das agências de notícias internacionais, o ataque dos militares russos tinha como objetivo atacar uma reunião dos líderes do Estado Islâmico em Raqqa, cidade que foi escolhida pelos extremistas para ser o centro do poder na Síria.
De acordo com o comunicado, o contingente militar russo na Síria recebeu no fim de maio informações sobre uma reunião dos dirigentes da grupo terrorista na periferia de Raqqa. “No dia 28 de maio, após drones serem usados para confirmar a informação no local e horário da reunião de líderes do Estado Islâmico, entre 0h35 e 0h45, forças aéreas russas lançaram um ataque no ponto onde os líderes estavam localizados”, dizia a nota.
“De acordo com informações que agora estão sendo checadas por meio de diversos canais, também estava presente na reunião o líder do Estado Islâmico, Abu Bakr al-Baghdadi, que foi eliminado como resultado do ataque”, acrescenta o documento, que informa ainda que a reunião tinha e pauta a organização de comboios para o transporte de combatentes.
A agência de notícias russa RIA informou que o chanceler Sergei Lavrov disse que o país não tem 100% de certeza de que Baghdadi morreu no bombardeio, mas vem trabalhando para obter maior clareza nas informações.
Os Estados Unidos, que lideram uma coalizão de combate ao Estado Islâmico, afirmou não poder confirmar se o ataque russo teria realmente matado al-Baghdadi.