O projeto social Santo Clã, voltado à popularização do RAP cristão como manifestação cultural, tem promovido ações de evangelismo em presídios e comunidades carentes desde 2010.
O rapper Mano Sassá, responsável pelo Santo Clã, participou do 4º Salão Internacional Gospel e revelou que a iniciativa cresceu de forma excepcional, e hoje conta com 25 grupos de RAP espalhados por vários estados, como Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul, Paraná e São Paulo, além de Colômbia e Angola.
“Quando eu era criança, eu tinha o sonho de ser um cantor de RAP, mas o mundo das drogas e do crime nos privou disso e nos levou para outros caminhos. Graças a Deus eu tive um encontro com Jesus e isso me proporcionou a realizar o meu sonho”, afirmou Sassá, em entrevista ao portal Guia-me.
O crescimento do projeto social levou à criação do selo Santo Clã, que possibilita a gravação e distribuição de álbuns de RAP dos grupos que integram a iniciativa.
“Para aquele grupo que não tem condições de gravar um CD, a gente se reúne e vai atrás de patrocínios para poder fazer esse trabalho, para que o Evangelho de Jesus chegue a mais pessoas e a gente possa conquistar a nação com a cultura do RAP, que é tão importante para as periferias da nossa cidade e de outros países também”, ressaltou Mano Sassá.
Dentre as ações sociais do projeto, está a montagem de uma estrutura de palco para a realização de shows. Dessa forma, o Santo Clã evangeliza em presídios, comunidades carentes e praças públicas: “Lá a gente pega os jovens dependentes de drogas e leva para a casa de recuperação. A gente trata desse tipo de pessoas”, resumiu o rapper.