A pastora Sarah Sheeva, conhecida por ter criado o Culto das Princesas, “quebrou” a internet com a publicação de uma selfie no Instagram em que comemorava dez anos de abstinência sexual.
“Como é bom a gente poder dormir em paz e, mesmo sozinha há anos, mesmo sem beijar na boca há mais de 10 anos mesmo sem ver aquilo maravilhoso na frente há mais de dez anos, mesmo assim, estar se sentindo a princesa do Papai Celestial”, escreveu a filha de Pepeu Gomes e da cantora e, também, pastora Baby do Brasil.
A repercussão da foto foi tão grande que veículos de imprensa em geral – de portais de internet a emissoras de rádio e TV – falaram sobre o fato. As reações das pessoas foram variadas: de apoio pela decisão da pastora de esperar pelo casamento para voltar a fazer sexo, até a zombaria.
No meio dos extremos, houve quem fizesse piada com a expressão usada pela pastora na legenda da foto e transformasse “aquilo maravilhoso” em um dos Trending Topics do Twitter. “AQUILO MARAVILHOSO chamado férias”, escreveu a usuária @maluclaudino10.
“Quero AQUILO MARAVILHOSO: bolo de chocolate”, brincou a internauta @Walkies.
Intolerância
Em uma entrevista concedida ao programa Rádio Livre, da rádio Bandeirantes, na última sexta-feira, 25 de novembro, Sheeva comentou que ficou feliz com a repercussão da selfie, já que se permite brincar com sua decisão pela abstinência. Sobre as críticas sofridas, a pastora demonstrou não se importar.
O jornalista Luís Megale, um dos apresentadores do programa, comentou que viu nas redes sociais verdadeiras expressões de intolerância e desrespeito com Sarah Sheeva, dizendo que esses gestos de hostilidade vieram das pessoas que fazem parte de sua timeline e costumam pregar tolerância, liberdade de escolha e até combate à islamofobia. “Experimente fazer uma piada sobre um homossexual, mesmo que respeitosa”, afirmou ele, criticando a postura hipócrita de achincalhe a Sarah Sheeva por ela ser evangélica.
Na entrevista, a criadora do Culto das Princesas – evento em que ela orienta as mulheres a esperarem o homem certo e não tomarem a iniciativa – frisou que não se importa com esses gestos de intolerância e que, mesmo assim, muitas pessoas souberam de seu compromisso com Deus de voltar a fazer sexo apenas quando se casar.