A jornalista Rachel Sheherazade afirmou durante um de seus editoriais no Jornal do SBT que sem Deus, não existiriam católicos, protestantes ou ateus. O comentário era uma crítica ao protesto chamado de “desbatismo coletivo” que está sendo promovido em repúdio à visita do papa Francisco ao Brasil durante a Jornada Mundial da Juventude (JMJ).
Organizado por Daniel Sottomaior, presidente da Associação Brasileira de Ateus e Agnósticos (ATEA), o “desbatismo coletivo” alega protestar contra o uso de dinheiro público para custear a visita do pontífice católico, e também contra o uso de símbolos cristãos em prédios públicos e ensino religioso nas escolas, de acordo com informações do jornal O Globo.
A jornalista, conhecida por suas opiniões contundentes, afirmou que os ativistas ateus se esquecem que a intolerância religiosa é crime no Brasil.
“Aqui no Brasil, um pequeno grupo de ateus fundamentalistas prepara uma surpresa para o papa. Prometem fazer o ‘desbatismo coletivo’ contra aquilo que chama de imposição religiosa. Esquecem, esses ateus, que o cristianismo é uma escolha pessoal e racional, no exercício do livre arbítrio, onde até o batismo de crianças católicas, precisa ser confirmado na idade da razão. Mesmo assim, esses ateus pretendem fazer barulho e alertar contra “os males da fé”, afrontado o papa e milhões de fiéis em plena Jornada Mundial da Juventude. Esquecem eles, que a intolerância religiosa é inadmissível neste país, que garante a liberdade de crença”, discursou.
Finalizando seu comentário, Rachel lamenta a postura dos integrantes da ATEA em relação à fé: “Pobres ateus. Eles não sabem o que dizem. Inconformados e incomodados pela fé, protestando contra o que não acreditam, tentando em vão apartar o homem de Deus… Irônico é que sem Deus, não haveria nem católicos, nem judeus, nem islâmicos, nem agnósticos. Nem mesmo os ateus”.
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Por Tiago Chagas, para o Gospel+