A controversa reunião das cantoras e pastoras evangélicas com a presidente Dilma Rousseff (PT) na última segunda-feira, 15 de julho, foi criticada pelo pastor Marco Feliciano e apoiada pelo pastor Silas Malafaia.
A bispa Sonia Hernandes e as cantoras Mara Maravilha e Ana Paula Valadão detalharam a reunião com a presidente, e disseram que o encontro tornou-se numa espécie de culto.
“Estamos muito felizes por ela [Dilma] ter aberto a agenda para as servas de Deus […] O encontro se tornou um culto […] Podemos senti-la como mulher, sentir o peso que é uma mulher exercendo uma autoridade. Quem é mulher sabe que somos muito mais cobradas do que os homens […] Saímos de lá com o compromisso de continuarmos orando por ela”, afirmou a líder da Igreja Renascer em Cristo ao Gprime.
Já Ana Paula Valadão afirmou que a reunião aconteceu na data em que um jejum de 21 dias estava se encerrando. Na entrevista ao site da Igreja Batista da Lagoinha, Ana Paula corroborou o relato da bispa Sonia: “Foram momentos muito fortes de arrependimento, de humilhação na presença do Senhor, de intercessão e decretos de Deus para o Senado, para a transformação da política brasileira”, afirmou.
A cantora Mara Maravilha afirmou, durante uma entrevista ao programa A Tarde é Sua, da RedeTV!, que discordava da postura crítica ao encontro adotada pelo pastor Marco Feliciano (PSC-SP).
“Pastor, independentemente de qualquer coisa, qualquer que seja o ser humano […] Se a gente tiver de orar, a gente vai orar e abençoar”, afirmou a cantora, referindo-se ao presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM).
Por Tiago Chagas, para o Gospel+