Uma marcha de protesto organizada pelo pastor Silas Malafaia em Brasília pretende reunir 30 mil evangélicos para se posicionar contra questões ligadas à sociedade e que estão em discussão nos últimos meses.
Um dos principais destaques da marcha são os protestos contra o casamento gay e manifestação de apoio ao pastor Marco Feliciano (PSC-SP), presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM).
A concentração do evento foi definida pelos organizadores e será feita em frente ao Congresso Nacional, segundo informações da Veja.
“Já que estão forçando a barra sobre o casamento gay, vamos a Brasília para dizer que estamos do outro lado. Não é um ato exclusivo para apoiar Marco Feliciano, mas para marcarmos nossa posição. Vamos dar a nossa resposta. Todas as lideranças evangélicas estarão presentes, assim como a bancada evangélica. Vai ter gente de todos os lados do Brasil”, diz o pastor Silas Malafaia.
Um texto atribuído à organização dessa marcha em protesto foi publicado por Reinaldo Azevedo, da revista Veja. No trecho destacado pelo jornalista, há a menção também que durante o evento, os evangélicos pretendem se posicionar contra propostas de censura e controle da mídia, por serem contrárias à liberdade de expressão.
“Vamos nos manifestar a favor da liberdade de expressão e contra o controle da mídia, que vem sendo reivindicado por pessoas que odeiam a liberdade. Não aceitamos o controle da mídia nem pelo estado nem por grupos militantes. Querem nos transformar, aos evangélicos, em antediluvianos, em reacionários. Errado! Nós somos a modernidade democrática. Nós é que somos por uma sociedade radicalmente democrática, sem um estado censor e sem a censura de grupos organizados”, diz o texto, que lista as causas a serem defendidas pela marcha em Brasília, no dia 05 de junho.
Para Reinaldo Azevedo, que é católico, a postura adotada pelos evangélicos está “corretíssima”. O jornalista diz ainda que não há nada nenhum excesso que se possa apontar nas motivações do protesto: “Desafio qualquer defensor da democracia a encontrar nela algo que agrida a democracia, o estado de direito e o artigo 5º da Constituição, entre outros que garantem os direitos fundamentais dos brasileiros”, pontuou.
Por Tiago Chagas, para o Gospel+