A polêmica envolvendo o ex-ministro da Educação, Cid Gomes (PROS-CE), foi comentada pelo pastor Silas Malafaia em sua conta no Twitter.
O líder evangélico criticou a atitude de Gomes, dizendo que o ataque feito pelo ex-ministro aos deputados federais seria uma cortina de fumaça para esconder sua intenção de abandonar o governo de Dilma Rousseff (PT).
“Cid Gomes, o ministro covarde que inventou um factoide para ser demitido pelo governo. Só bobinho acredita no que ele fez na Câmara. Que moral Cid Gomes tem para falar de deputados corruptos? Foi ele que fretou um jato para levar a família para passear na Europa com o dinheiro do povo do Ceará quando era governador. Um tremendo de um falastrão covarde que quis se mandar do governo”, disparou o pastor Silas Malafaia.
Curiosamente, o principal bate-boca público do ex-ministro foi com o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), aliado político de Silas Malafaia.
Que moral Cid Gomes tem para falar de deputados corruptos, foi ele que fretou um jato para levar a família para passear na Europa …….
— Silas Malafaia (@PastorMalafaia) 21 março 2015
O bate-boca
Cid Gomes foi demitido do cargo de ministro da Educação após voltar a afirmar que existem, na Câmara, de 300 a 400 “achacadores”, ou seja, parlamentares que chantageiam o governo. “Que me perdoe, eu não tenho mais idade, não tenho direito de negar aquilo que, pessoalmente, num ambiente reservado, num contexto, falei […] Isso não quer dizer que concorde com a postura de alguns, de vários, de muitos, que mesmo estando no governo têm uma postura de oportunismo”, disse Gomes em discurso no plenário da Câmara no último dia 18 de março.
Os parlamentares reclamaram da postura de Gomes, e o ex-ministro subiu o tom e, apontando o dedo para Eduardo Cunha, disse que preferia ser acusado pelo peemedebista de ser “mal educado”, a ser acusado de “achacar” empresas no petrolão: “Eu fui acusado de ser mal educado. O ministro da Educação é mal educado. Eu prefiro ser acusado por ele [Eduardo Cunha] do que ser como ele, acusado de achaque”, disparou, de acordo com informações do G1.
Após deixar o plenário da Câmara, Cid Gomes teria se reunido com a presidente Dilma Rousseff e definido sua saída do Ministério da Educação.