Jejuar e orar é uma recomendação bíblica para que, espiritualmente, o fiel esteja preparado para enfrentar adversidades. Porém, em alguns casos, o jejum tem sido sugerido por alguns líderes evangélicos como atalho para conquistas pessoais.
O pastor Silas Malafaia escreveu artigo em que afirma que “uma vida de oração e de jejum faz toda a diferença na trajetória do cristão”, mas para esclarecer “algumas controvérsias no meio evangélico quanto a essa prática”, resolveu publicar uma espécie de manual do jejum.
“Jejuar é abster-se total ou parcialmente de água/líquidos e alimentos por um período de tempo, seja por algum motivo espiritual ou por prescrição médica. É, acima de tudo, um sinal de humildade e tristeza pelo pecado, mas também uma disciplina interior que ajuda a limpar a mente e a manter o espírito em alerta”, disse o pastor.
Segundo o líder da Assembleia de Deus Vitória em Cristo (ADVEC), o jejum “pode ser um período de abstinência só de alimentos sólidos, sem incluir líquidos, ou dos dois juntos”, e que, ao definir o jejum a que se propõe, o fiel deve ter “cautela”: “Quem tem problemas deve consultar primeiramente o médico e optar por um período curto de abstinência”, sugeriu o pastor.
De acordo com Malafaia, o jejum “deve ser feito voluntariamente, após a orientação de Deus, e somente tem validade se unido à oração, ao arrependimento e a uma autorreflexão”.
“É fundamental ter um bom motivo para jejuar, porque sem razões dificilmente haverá um resultado. Não faça, portanto, jejum para fazer barganha com Deus nem para impressionar os seus irmãos. O jejum deve ser apenas um propósito entre você e Deus, e ninguém deve tomar conhecimento (Mateus 6.18)”, orientou Silas Malafaia.
Por Tiago Chagas, para o Gospel+