Uma mulher que sobreviveu a um aborto e milita em movimentos pró-vida saiu em defesa da postura do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump sobre o tema.
Gianna Jessen nasceu em uma clínica de aborto nos anos 1970 durante um procedimento de interrupção da gravidez com solução salina fracassado. Ela já esteve no Brasil, contando seu testemunho de perdão na Assembleia de Deus Vitória em Cristo (ADVEC) a convite do pastor Silas Malafaia.
Ela destacou que o decreto assinado por Trump para garantir que bebês que sobrevivam a abortos malsucedidos recebam atendimento médico é um passo à frente na luta contra a indústria de assassinato de bebês.
“Obrigada, senhor. Você é de longe o presidente mais pró-vida e comprovadamente pró-vida que já tivemos. Nos últimos tempos, o mais corajoso”, afirmou a ativista pró-vida, de acordo com informações da emissora Christian Broadcasting Network (CBN News).
Mesmo sobrevivendo ao procedimento de aborto, Gianna ficou com sequelas e sofre com paralisia cerebral. Por esse motivo, se disse ainda mais identificada com o novo decreto do presidente: “Como alguém que nasceu em uma clínica de aborto e não morreu, quero lhe agradecer. Você é zombado o tempo todo. E eu vou te dizer, eu vou defende-lo”, afirmou.
Nas redes sociais, Gianna reiterou seu apoio à candidatura do presidente dos EUA: “Querido @realDonaldTrump, acabei de fazer um live no facebook, agradecendo por sua ordem executiva. Aqui está um vídeo. Nasci em uma clínica de aborto, mas não morri. Tenho paralisia cerebral. Tenho a sensação de que se nos encontrássemos, você me daria seu braço para me apoiar”, escreveu.
O ativismo de Gianna Jensen não é recente. Certa vez, em uma sessão do Comitê Judiciário da Câmara dos Estados Unidos, ela questionou aos interlocutores: “Se abortar é um direito das mulheres, qual era o meu direito?”.
Em oposição à maior rede de clínicas de aborto, Planned Parenthood, Gianna expôs a crueldade da indústria abortista: “Vocês continuamente usam o argumento: ‘Se o bebê for deficiente, precisamos interromper a gravidez’, como se vocês pudessem determinar a qualidade de vida de alguém. Minha vida tem menos valor devido à minha paralisia cerebral?”, questionou.
“Vocês falharam, em sua arrogância e ganância, em ver uma coisa: muitas vezes é com os mais fracos entre nós que adquirimos mais sabedoria, algo que falta em nossa nação hoje. E é tanto nossa loucura quanto nossa vergonha que nos cega para a beleza da adversidade”, discursou. “A Planned Parenhood usa o engano, a manipulação da linguagem e slogans, como ‘o direito da mulher de escolher’, para atingir seus objetivos monetários”, criticou.
A decisão de Trump em assinar o decreto veio depois que o “Ato de Proteção aos Sobreviventes de Aborto Nascidos Vivos”, proposto pelo senador Ben Sasse (Partido Republicano/Nebraska), não foi aprovado no Congresso.
dear @realDonaldTrump i just did a facebook live thanking you for your born alive executive order. here is a clip of it. i was born in an abortion clinic but did not die. i have cerebral palsy. i have a feeling that if we should meet, you would give me your arm to steady me. 🇺🇸 pic.twitter.com/XaSGe11aQz
— gianna jessen (@giannajessen) September 23, 2020