O ministro da Educação, Milton Ribeiro, recebeu elogios do presidente da República, Jair Bolsonaro. Ele vinha sendo criticado pela imprensa, acusado de homofobia por reprovar a erotização infantil praticada nas escolas.
Bolsonaro saiu em defesa de seu ministro na conversa com uma eleitora, que declarou ter pensado em deixar o Brasil caso as eleições presidenciais de 2018 tivessem um resultado diferente. A mulher expressou preocupação com a “massacrante” ideologia de gênero ensinada nas escolas em que suas filhas estudam.
O presidente respondeu dizendo que o Brasil “ainda não está livre disso”, porém, essa diretriz já não é mais “uma orientação governamental”, e citou que o novo ministro da Educação tem um “profundo conhecimento dessas questões”.
“Ainda não estamos livres disso, porque é uma doutrinação, mas não é mais uma orientação governamental. O ministro da Educação, por coincidência, não foi escolhido porque era evangélico, mas é uma pessoa evangélica, é pastor. Tem um profundo conhecimento dessas questões e sabe que mudar a educação no Brasil é como navegar um transatlântico: vai devagarzinho”, declarou o presidente, de acordo com informações do portal iG.
Na avaliação do mandatário, o Brasil passou por “30 anos de doutrinação” ao longo de governos de esquerda comandados pelo PSDB e, posteriormente, PT. Citando Venezuela e Argentina, Bolsonaro afirmou que a visão socialista “não deu certo em lugar nenhum do mundo”.
“Foram uns 30 anos de doutrinação, porque a gente vê pessoas com 30, 40, 50 anos, e falo ‘pô, cara, você não vê que não deu certo na Venezuela, não deu certo… A Argentina tá complicando a situação, não deu certo em lugar nenhum no mundo e você insiste nessa tese ainda?’. A gente não sabe o caminho do sucesso, mas sabemos muito bem qual o do fracasso”, acrescentou.