O programa Superpop recebeu ontem, quarta-feira, 10 de junho, os pastores Nelson Junior, do movimento Eu Escolhi Esperar, Sarah Sheeva, criadora do Culto das Princesas, e Felippe e Mariana Valadão, da Lagoinha Niterói.
Sarah Sheeva e Nelson Junior são conhecidos por direcionar seus ministérios para a pregação do sexo somente após o casamento, e foi em cima desse tema que a apresentadora Luciana Gimenez centrou a conversa.
Mostrando depoimento de jovens que adotaram a filosofia pregada pelo movimento Eu Escolhi Esperar, Gimenez contextualizou o assunto para que as perguntas fossem feitas aos convidados.
O criador do Eu Escolhi Esperar explicou a Luciana Gimenez os benefícios de praticar o sexo apenas depois do casamento: “O amor é uma escolha que você faz. Não é questão de sorte. É uma decisão, que você toma todo dia. O problema é que as pessoas tomam essa decisão quando estão apaixonadas. A paixão é uma sensação, uma emoção, um coquetel hormonal e tem prazo de validade. [Isso] é cientificamente comprovado que tem até três anos de vida, e muitas vezes, quando um casal só foca no relacionamento apaixonado, e não desenvolve um romance amoroso, quando a paixão passa, o romance vai embora junto”, afirmou o pastor Nelson Junior.
Sobre as críticas feitas a quem adere a esse pensamento, Felippe Valadão afirmou que é necessário entender o contexto social a que os jovens que optam por esperar o casamento estão inseridos, e ressaltou a autonomia de cada um: “A maneira que é passada [essa questão] pra quem não faz parte da nossa cultura cristã é que o relacionamento é como se fosse de um bicho. Eu namorei a Mariana, beijei, andei de mãos dadas, também tinha os sensores. A gente está falando aqui, desde o início, a palavra ‘escolha’, e tudo na vida é uma escolha”.
Sarah Sheeva afirmou que uma das soluções práticas é evitar que a oportunidade de fazer sexo surja: “Se você tem uma convicção interna, um relacionamento com Deus, teve uma experiência, você acredita nos princípios das Escrituras – que é a Bíblia – e você decide ‘eu quero me guardar’, você tem que aprender a não se colocar em situações que você não conseguir sair, tipo ‘pra que eu vou pra um lugar escuro?’. Não tem necessidade”, sugeriu.
Mariana Valadão também destacou que a espera pelo casamento traz outras experiências ao longo da vida: “Meus pais se casaram virgens. É uma honra que eles trouxeram, eu carreguei essa honra, e o que acontece é que por causa dessa não exposição, da nossa criação, eu tive uma mãe que me ensinou os princípios de ser uma mulher”, pontuou.
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