A defesa do aborto no Brasil é uma pauta quase unânime no meio artístico, visto que no ambiente predomina representantes da agenda esquerdista. Figuras como a atriz Taís Araújo, por exemplo, têm feito campanha em favor do procedimento que, na prática, significa a morte deliberada de bebês inocentes ainda no ventre materno.
Ao falar sobre o assunto, Taís Araújo buscou retirar a responsabilidade pela decisão de quem defende a liberdade de escolha da mulher. Seus argumentos foram apresentados no programa Saia Justa, do canal GNT.
“Ninguém aqui está defendendo que todo mundo tem que fazer aborto”, disse ela. “Estamos falando de saúde pública, mulheres estão morrendo”, destacou, acrescentando que o posicionamento contrário à prática, com base nos valores religiosos, só atrapalhariam o debate.
“Colocou a religião no meio, vai complicar qualquer assunto”, disse ela, sendo endossada por outras participantes do programa, como Sabrina Sato e a jornalista Astrid Fontenelle, segundo informações do GaúchaZH.
‘Todos devem ter direito’
A narrativa de que o aborto é uma questão de “saúde pública”, como se a gravidez adquirida pela prática sexual fosse algo semelhante a uma doença, e não uma consequência direta das escolhas humanas, também é defendida pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Em um discurso recente, o petista disse que o procedimento que consiste em matar os bebês em sua fase mais frágil de desenvolvimento, no útero da mãe, deve ser um “direito” de todos, e não motivo de “vergonha”.
“Mulheres pobres morrem tentando fazer aborto, porque o aborto é proibido, é ilegal. […]. Quando que a madame pode ir fazer um aborto em Paris, escolher ir pra Berlim. Na verdade, deveria ser transformado em uma questão de saúde pública e todo mundo ter direito, e não vergonha”, declarou Lula.