O aborto é um dos temas mais polêmicos e discutidos em ano eleitoral, visto que é duramente combatido pelos cristãos bíblicos e conservadores em geral. Apesar disso, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva parece não estar nada preocupado com a repercussão sobre a defesa explícita dessa pauta.
Isso porque, o líder petista fez um discurso acalorado em defesa do aborto como algo que ‘todo mundo deve ter direito, e não vergonha’, uma vez que, para o petista, a morte de bebês indefesos no ventre materno, por escolha da mãe, trata-se apenas de “saúde pública”.
“Mulheres pobres morrem tentando fazer aborto, porque o aborto é proibido, é ilegal. […]. Quando que a madame pode ir fazer um aborto em Paris, escolher ir pra Berlim. Na verdade, deveria ser transformado em uma questão de saúde pública e todo mundo ter direito, e não vergonha”, declarou Lula.
A fala do líder petista que já foi condenado e preso por corrupção e lavagem de dinheiro, ocorreu durante um debate intitulado “Brasil-Alemanha – União Europeia: desafios progressistas – parcerias estratégicas”, na terça-feira (05).
Na mesma ocasião, Lula também classificou a “pauta da família” como “atrasada”. Criticando indiretamente o atual presidente da República, Jair Messias Bolsonaro, o petista disse que a “sociedade precisa evoluir”, fazendo alusão às pautas progressistas defendidas pela esquerda política, a exemplo do aborto.
“Essa pauta da família, dos valores é muito atrasada. E ela é utilizada por um homem que não tem moral para fazer isso […]. É esse cidadão que tenta pregar valores para um grupo brasileiro que acredita”, bravejou Lula.
“E eu acho que nós [a esquerda] que temos que assumir essa discussão tentando fazer a sociedade evoluir, e não compartilhando do retrocesso que a gente tem nessa discussão”, completou o petista, segundo o Poder360.
‘Holocausto macabro’
Em um texto publicado recentemente e repercutido pelo GospelMais, o pastor, teólogo e escritor Franklin Ferreira explicou o motivo pelo qual o aborto é uma pauta que os cristãos bíblicos devem condenar.
“Como o clérigo batista John Piper afirmou, ‘satanás particularmente vai atrás de bebês. Ele o fez nos dias de Moisés, ele o fez nos dias de Jesus’. E satanás continua agindo na atualidade contra os bebês”, explicou o pastor.
“Aqueles que defendem o aborto não estão preocupados com as vidas não-nascidas que estão sendo assassinadas num holocausto macabro, nem com a saúde física e psicológica das mulheres que abortam”, ressaltou Ferreira.
Segundo o teólogo, os cristãos não devem apoiar políticos que defendem a morte de bebês no ventre materno como um “direito” de escolha, tendo em vista que a preservação da vida, especialmente a defesa dos mais vulneráveis, faz parte da essência doutrinária cristã.
“Logo, como os cristãos podem votar ou apoiar candidatos e partidos que defendem o aborto – que é, na verdade, a celebração da morte? A Escritura Sagrada ensina que a vida começa na concepção e deve ser respeitada”, conclui o pastor.
Esquerda faz ‘celebração à morte’ ao defender prática do aborto, denuncia Franklin Ferreira