A cantora Taylor Swift, maior fenômeno da música pop na atualidade, acaba de lançar um novo álbum, e algumas das músicas zombam de Deus e dos cristãos como figuras a serem derrotadas em uma batalha pelo domínio cultural.
O álbum “The Tortured Poets Department” motivou alguns líderes evangélicos dos EUA a observarem que algumas das 31 faixas se dedicam a zombar de Deus e dos cristãos. Uma delas, But Daddy I Love Him, sugere que Deus é fruto da imaginação humana e explicita repulsa à rotina adotada pelos crentes de congregar aos domingos:
“Mas papai, eu o amo / Acabei de aprender que essas pessoas só criam você / Para enjaular você / Sarahs e Hannahs em suas melhores roupas de domingo / Agarrando suas pérolas, suspirando, ‘Que bagunça’ / Acabei de aprender que essas pessoas tentam salvar você Porque eles te odeiam”, diz a letra.
Em outro trecho, a artista se refere aos pregadores do Evangelho como “canalhas críticos” e rejeita suas orações: “Dizem que querem o que é melhor para mim / Realizando monólogos hipócritas que nunca verei / Pensando que isso pode mudar a batida / Do meu coração quando ele me toca / E neutralizar a química / E desfazer o destino / Você não precisa orar por mim”.
Em outra faixa, o título Guilty As Sin (“culpada por pecar”, em tradução livre) demonstra o deboche de Taylor Swift contra a mensagem de arrependimento. Ao todo, 11 das 31 faixas trazem um alerta de conteúdo explícito, com várias se valendo de palavrões.
Reação de líderes
Shane Pruitt, um pastor e diretor da Convenção Batista do Sul (maior denominação dos EUA) pontuou que há uma diferença entre ser secular e ser “anticristão”, e exortou pais cristãos a considerarem seriamente se deveriam permitir que seus filhos ouçam a música de Taylor Swift:
“Definitivamente não sou o ministro ou pai que tem a postura de proibir ‘música secular’. Além disso, percebo plenamente que os incrédulos agirão como incrédulos. No entanto, há uma diferença entre ser secular e ser anticristo”, ponderou, dizendo que antes costumava ouvir as músicas da artista, mas “agora é hora de reconsiderar”.
“Como cristãos, cheios do Espírito, deveríamos nos divertir, cantar e expor nossos filhos a letras que não são apenas diferentes daquilo em que você acredita, mas que na verdade zombam daquilo em que você acredita?”, questionou o pastor.
Um portal de entretenimento cristão, MovieGuide, resumiu o conteúdo das músicas do novo álbum da artista como uma zombaria ao cristianismo: “Embora não seja segredo que Taylor Swift não é cristã, ela tornou conhecido seu ódio pela religião através de seu álbum recém-lançado, ‘The Tortured Poets Department’. O álbum está cheio de pequenas piadas que elevam Swift acima de Deus, ao mesmo tempo que apresenta duas canções dedicadas a destruir a ética sexual cristã”.
Na avaliação do portal, a letra da música I Can Fix Him (No Really I Can) contém sugestão de que Deus não quer “levantar um dedo” para fazer nada: “A letra diz: ‘Eles balançam a cabeça dizendo ‘Deus a ajude’ / Quando eu digo a eles que ele é meu homem / mas seu bom Deus não levanta um dedo / eu posso consertá-lo, não, realmente, eu posso. E só eu posso”.
“O fato de uma das celebridades mais populares e famosas da sua geração não conseguir encontrar a felicidade revela que viver no mundo leva à morte, enquanto viver para Cristo e sob os seus ensinamentos leva à vida. Infelizmente, Swift escolheu o caminho da morte e está colhendo os frutos do seu trabalho”, diz a crítica do MovieGuide.
Sean Feucht, um cantor cristão e ex-líder de louvor da Bethel Church tem a mesma impressão: “Quase metade das músicas do novo álbum de Taylor Swift contém letras explícitas (E), zombam dos cristãos e blasfemam contra Deus. Essa é a música que você quer que seus filhos ouçam?”.
“Você acha que estou apenas sendo religioso e exagerando? Leia a letra e decida por si mesmo”, desafiou o cantor, segundo informações do portal The Christian Post.