No dia 22 de agosto desse ano cinquenta e duas pessoas, a maioria mulheres e crianças da aldeia Orma, no Quênia, foram mortas e centenas feridas por homens armados da tribo Pokomo. Os conflitos violentos na região, predominantemente muçulmana, são motivados pela época de estiagem e seca, que chega trazendo consigo dificuldade no fornecimento de água para o gado.
Entre os sobreviventes do massacre, estava a menina cristã Malaika, de 12 anos, que foi baleada na cabeça e no pescoço e recebeu uma facada na mão e na coxa. Ela foi hospedada, junto com outros 47 cristão na casa de Lea, uma parceira do ministério Portas Abertas do Quênia (ODI), que serve em uma comunidade de povos não alcançados no Norte do país.
Em setembro, depois de passar por tratamento no hospital, a menina recebeu alta, mas logo foi levada de volta para novas avaliações médicas, devido a dores de cabeça que persistiam. Levada pela missionária, a menina passou por exames de raios-X e uma tomografia, e os médicos a encaminharam para um Hospital Provincial, onde um neurocirurgião recomentou uma cirurgia urgente.
Segundo o Portas Abertas, a espera para a cirurgia era de mais de duas semanas, mas o Senhor interviu de forma que a menina foi operada no dia seguinte. Depois da cirurgia o médico relatou que eles haviam removido um cisto de seu cérebro, onde a bala tinha atravessado e que a operação tinha sido um grande sucesso.
De acordo com Lea, a história de Malaika acabou se tornando um forte testemunho entre os muçulmanos da região, incentivando muitos deles a buscarem oração dos cristãos. A missionária afirma estar muito feliz e grata a Deus por todos os muçulmanos que bateram em sua porta.
O ODI pede aos cristãos que orem pela recuperação total de Malaika e para que o Senhor continue usando o seu testemunho para a glória d’Ele. E pedem oração também por Lea e sua família que trabalham para levar o Evangelho e ajuda para pessoas não alcançadas e marginalizadas.
Por Dan Martins, para o Gospel+