Tiago Brunet, pastor, escritor e coach comportamental gravou um vídeo em que fala sobre o cenário que o Brasil atravessa e afirmou que tomou o exemplo da rainha Ester para se posicionar, oferecendo uma reflexão a quem segue seu trabalho.
“Eu vim aqui como um pacificador, e com muito respeito a todos que nos seguem, dar uma direção a quem precisa, para quem acredita no que a gente ensina”, disse Tiago Brunet, na introdução de seu vídeo.
Sua orientação partiu do princípio de que muitos de seus seguidores podem ter dado seu voto ao ex-presidente Lula (PT) no primeiro turno por conta do “efeito manada”, em que uma pessoa se comporta com base na conduta das pessoas à volta:
“Olha, você não pode ser ‘maria-vai-com-as-outras’, aquela pessoa que faz o que os outros estão fazendo. Você precisa ser um pensador, uma pensadora. Você não pode também ser fraco emocionalmente, aquela pessoa que age porque os outros estão pressionando”, aconselhou.
“Então, como você tem que ser? Como eu ensino nos meus livros, no Café com Destino: você precisa, antes de uma decisão, orar, e você precisa de conselhos para agir”, orientou o coach.
A história de Ester
Uma das personagens bíblicas femininas mais marcantes, a rainha Ester foi a inspiração para que Tiago Brunet declarasse seu voto pela reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL):
“Quero te contar uma história, da menina Ester, uma menina judia que saiu de sua terra escrava e foi levada para a Pérsia. Lá, prosperou, cresceu e virou rainha. Só que o seu povo, os judeus, começam a serem perseguidos e ela fica em um dilema: ‘eu revelo que sou judia, ajudo meu povo, mas perco minha influência, ou fico aqui curtindo meu palácio e deixo eles sofrerem?’”, recapitulou.
“Mordecai, seu tio, muito sábio, fala para Ester: ‘Será que não foi para este tempo que toda essa influência te foi dada? Se você se calar, Ester, outros vão se posicionar, mas você sai da história’”, acrescentou Brunet.
O futuro, colocado em perspectiva, foi algo que trouxe clareza para a decisão, explicou o coach: “Eu venho aqui me posicionar porque está muito fácil fazer isso esse ano. Não é uma guerra de homens, não é uma guerra de partidos, eu nem me meto em política. Isso extravasou a política, é uma guerra de agenda”, disse ele.
“Nessa agenda tem corrupção, nessa agenda tem liberação das drogas, liberação do aborto, aqui tem ideologia de gênero”, descreveu, apontando a mão esquerda. “E nessa aqui, princípios, valores, crescimento econômico. Então, não resta dúvidas, eu escolho o lado certo”, finalizou, indicando a mão direita.
Tiago Brunet, assim como outros líderes evangélicos pentecostais e neopentecostais, decidiram se posicionar apenas após o final do primeiro turno, diante da real ameaça de volta do PT e do ex-presidente Lula ao governo.
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