O CEO da gigante de tecnologia Apple, Tim Cook, assumiu publicamente sua homossexualidade há aproximadamente quatro anos. Agora, ele volta ao tema para atribuir sua orientação sexual a Deus e inspirar crianças que sofrem bullying.
Em uma entrevista concedida à emissora de TV CNN, Tim Cook disse que não se arrepende de ter se manifestado publicamente sobre ser homossexual. “Estou muito orgulhoso disso – sim, absolutamente. Para mim, é o maior presente de Deus para mim”, afirmou, reiterando uma declaração feita há quatro anos.
O principal executivo de uma das mais valiosas empresas do mundo foi além, e declarou que o motivo de ter falado sobre a homossexualidade abertamente foi prestar solidariedade a crianças que sofrem bullying.
“Eu sou uma pessoa discreta”, disse Cook, explicando que a decisão de falar sobre sua sexualidade publicamente não foi tomada de uma hora para outra. O executivo detalhou sua escolha afirmando que queria mostrar às crianças que “você pode ser gay e continuar fazendo grandes trabalhos na vida – que há um caminho até lá”, disse. “Essa é a razão pela qual eu fiz isso”, acrescentou.
Questionado sobre o debate em torno da decisão do governo Donald Trump de combater a ideologia de gênero no país, Tim Cook preferiu não criar polêmicas: “Minha opinião forte é que todos devem ser tratados com dignidade e respeito, e é assim que eu vejo todos”.
De acordo com informações do portal Christian Headlines, a repercussão sobre a declaração de Tim Cook, relacionando sua homossexualidade a Deus e à influência sobre crianças, gerou enormes críticas ao executivo.
“Eu amo Tim Cook e Apple, mas esse é um comentário estúpido”, escreveu Holly Elizabeth na página do Facebook da CNN International. “Deus não te fez gay. Foi uma escolha pessoal”, acrescentou a consumidora.
Outra pessoa, Marcia N. Smith, escreveu: “Eu me pergunto qual Deus é esse porque não é o Deus da Bíblia”, disparou.
Outros, porém, aplaudiram o executivo: “Eu, pelo menos, estou feliz em ouvir que ele dá glória a Deus por sua felicidade”, escreveu Marlon Wilson.