O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, vem sendo alvo de uma articulação feita pela esquerda política em seu país que visa lhe destituir do cargo. Ao falar sobre o assunto em sua rede social, o chefe de Estado americano sugeriu que um impeachment nesse momento poderia causar uma guerra civil, conforme a opinião de um pastor chamado Robert Jeffress.
Os democratas americanos acusam Trump de ter interferido nas eleições de 2016 mediante a influência externa da Rússia, e atuado para omitir tais informações. Eles também acreditam que ele pressionou o presidente da Ucrânia, Volodimir Zelenski, para obter informações envolvendo o filho de Biden, o principal pré-candidato do partido às eleições de 2020.
Nenhuma das acusações, contudo, foram comprovadas desde então, o que para Donald Trump e os republicanos significa que a intenção do impeachment, na verdade, não passa de uma tentativa de golpe frente à expectativa de uma nova derrota nas eleições do ano que vem.
Em sua conta no Twiiter, Trump afirmou que este suposto golpe tem como objetivo “tirar o povo do poder, seu voto, suas liberdades, sua Segunda Emenda, religião, Exército, muro na fronteira e seus direitos outorgados por Deus como cidadãos dos Estados Unidos”.
Também no Twitter, Trump compartilhou a opinião do pastor Robert Jeffress, colaborador da rede de TV Fox News, que durante uma entrevista afirmou que um impeachment contra o presidente nesse momento teria a mesma proporção de uma guerra civil, visto que os evangélicos que compõem a maioria do eleitorado do presidente não aceitariam esse resultado.
“Olha, eu não pretendo falar por todos os evangélicos, mas nesta semana eu viajei pelo país e literalmente falei com milhares e milhares de cristãos evangélicos, nunca os vi mais zangados com esse assunto do que com essa tentativa de remover ilegalmente esse presidente do cargo, anular as eleições de 2016 e negar os votos de milhões de evangélicos no processo”, disse o pastor.
“E eles sabem que a única ofensa impensável que o presidente Trump cometeu foi derrotar Hillary Clinton em 2016. Esse é o pecado imperdoável pelo qual os democratas nunca o perdoarão. E quero fazer esta previsão hoje para manhã: se os democratas tiverem êxito em remover o presidente do cargo, receio que isso cause uma fratura semelhante à Guerra Civil nesta nação da qual este país nunca se curará”, concluiu.