O Presidente norte-americano Donald Trump exibiu na madrugada da última quinta-feira o que parece ter sido uma conquista direta do seu governo. Junto com a sua esposa, Melania Trump, o bilionário recebeu três missionários que estavam presos na Coreia do Norte, após intensas negociações com o ditador comunista Kim Jong Un.
Recentemente, o próprio Trump já havia comentado a possibilidade de libertação, ao publicar um twitter ironizando implicitamente o ex-Presidente Obama por não ter conseguido a liberdade dos missionários:
“Como todos estão cientes, o governo passado [Obama] tem pedido por três reféns para serem libertados de um campo trabalhista norte-coreano, mas sem sucesso. Fique ligado!”, disse ele.
De fato, o Presidente americano estava certo. A libertação de Kim Hak-song, Kim Sang-duk e Kim Dong-chul veio bem antes do que era esperado. “Nós estamos felizes por eles [os norte-coreanos] os terem liberado antes da reunião. Não achávamos que isso iria acontecer”, disse Trump, segundo uma publicação da revista EXAME.
Trump se referiu a reunião que terá com o ditador coreano no próximo dia 12 de junho, onde alguns analistas acreditavam ser o momento da libertação dos missionários. O fato da liberdade ter ocorrido com antecedência foi visto pelos americanos como um sinal positivo de Pyongyang.
“O presidente Trump aprecia a ação do líder norte-coreano Kim Jong-un de libertar os cidadãos americanos, e vê essa atitude como um gesto positivo de boa vontade”, afirmou a Casa Branca em comunicado, ainda segundo a EXAME.
Já em solo americano, na base de Andrews da Força Aérea, perto da capital Washington, os missionários foram recebidos por Trump e sua esposa, Melania, na presença também do vice-presidente Mike Pence e do Secretário de Estado, Mike Pompeo, que estava na Coreia do Norte e conduziu diretamente as negociações com Kim.
Apesar da libertação dos missionários pelo regime comunista norte-coreano, ainda é cedo para saber se este sinal representará maior liberdade religiosa no país.