O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, convocou os muçulmanos a invadirem o Monte do Templo, em Jerusalém, para expulsar os judeus do local e reivindicar o direito de posse.
Erdogan vem islamizando novamente a Turquia, num processo de transformação do país – que era a nação de maioria muçulmana mais ponderado – em uma teocracia regida pelo Corão. A convocação para a ocupação do local onde foi construído o Templo de Salomão foi entendida por Israel como uma provocação.
De acordo com informações do Charisma News, Erdogan acusou Israel de racismo e também mandou recado aos Estados Unidos afirmando que a mudança da embaixada norte-americana para Israel não será bem vista entre as nações árabes.
De quebra, insuflou os muçulmanos da região a invadirem o Monte de Templo, onde está a Mesquisa Al-Aqsa e também o Muro das Lamentações, importante para a religião judaica. “Todos os dias que Jerusalém está sob ocupação é um insulto aos muçulmanos. Visitar o Monte do Templo seria o maior apoio para nossos irmãos lá”, disse o presidente turco.
O governo de Israel reagiu a Erdogan, classificando-o como um violador dos direitos humanos, por causa das medidas que impôs à população turca após resistir a uma tentativa de golpe dos militares do país.
“Aqueles que violam sistematicamente os direitos humanos em seu próprio país não devem pregar à única verdadeira democracia na região”, disse o Ministério das Relações Exteriores. “Israel protege consistentemente a liberdade total de culto para judeus, muçulmanos e cristãos – e continuará a fazê-lo apesar da calúnia sem fundamento lançada contra ela”, acrescentou a nota.