A Igreja Universal do Reino de Deus reagiu às críticas à novela Gênesis e explicou porque o folhetim da RecordTV se dedicou a falar sobre Ur dos Caldeus e as origens de Abraão, mesmo que a Bíblia Sagrada fale tão pouco a respeito.
A repercussão de uma resenha recente sobre a quarta fase da novela Gênesis, criticando a RecordTV por conta de pouco conteúdo bíblico no folhetim, levou a Igreja Universal a compartilhar em seu portal um artigo explicando a motivação dos autores em falar sobre um aspecto pouco detalhado pela Bíblia.
“Por que a novela contou a história de Terá se há tão pouco sobre ele na Bíblia? Porque ele foi pai de Abrão e a Bíblia, por mais que fale pouco sobre Terá, deixa pistas sobre seu comportamento. A Bíblia menciona, por exemplo, que Sarai era irmã de Abrão por parte de pai (Gênesis 20:12)”, argumentou a instituição.
Em seguida, a Universal acrescenta que essa constatação tem como significado o fato de “que Terá se relacionou com pelo menos uma mulher a mais do que com a mãe de seus três filhos Abrão, Harã e Naor (Gênesis 11:26)” e que “para conhecer realmente a história de Abrão, precisamos entender como foi seu passado, sua criação, a terra e a parentela que ele deveria deixar para cumprir o chamado de Deus”.
Personagem fictício
Outro ponto abordado pela Universal foi a personagem Amat: “A Bíblia não menciona sobre a mãe de Abrão, sequer qual era o seu nome. O nome de Amat foi inspirado nos escritos do Talmude, uma coletânea de livros da tradição judaica”.
“Porém, se pararmos para analisar as entrelinhas da história, podemos concluir que para Deus ter escolhido Abrão, ele deve ter tido algum contato, ainda que sutil, com alguém que cria no Deus Único. Em meio a uma cidade completamente idólatra em que vivia (Ur). Assim, a personagem de Amat foi construída, trazendo essa referência de fé para a vida do pequeno Abrão, que, futuramente, sacrificaria tudo por essa fé”, defendeu o artigo da Universal.