O candidato a presidente da República Geraldo Alckmin (PSDB) foi recebido por um grupo de pastores da Igreja Mundial do Poder de Deus em São Paulo, incluindo o líder da denominação, Valdemiro Santiago, na última quarta-feira, 22 de agosto.
O ex-governador de São Paulo foi acompanhado de João Doria (PSDB) e de seus principais assessores, mas não falou com a imprensa ao final do encontro, que foi articulado pelo deputado federal e missionário José Olímpio (DEM). De acordo com informações do portal G1, Alckmin ficou aproximadamente uma hora na sede da Igreja Mundial no Brás.
A rádio Central Brasileira de Notícias (CBN) informou que a aproximação de Alckmin dos evangélicos se deve ao seu baixo desempenho junto a esse público nas pesquisas eleitorais. “Amargando apenas 1% de votos entre neopentecostais e evangélicos tradicionais, a campanha de Geraldo Alckmin decidiu turbinar os compromissos com igrejas”, informou a emissora.
Pedro Guerra, coordenador da agenda do candidato, teria se reunido com uma ala do PSDB que é descrita como o “núcleo cristão” do partido para definir uma estratégia junto aos evangélicos, e o grupo definiu oito compromissos religiosos para o tucano, incluindo a feira ExpoCristã e o festival gospel “Canto Pela Paz” no fim de setembro.
O voto dos evangélicos está na mira do PSDB já que o partido tem baixa popularidade nesse segmento da sociedade. De acordo com o Datafolha, a candidatura de Alckmin tem apenas 1% das intenções de voto seja dos evangélicos tradicionais ou neopentecostais e 2% entre outras congregações, perdendo por muito para Jair Bolsonaro (PSL) e Marina Silva (Rede).