O pastor Elizeu Rodrigues participou do Congresso de Jovens da Assembleia de Deus Ministério de Perus em São Paulo e falou sobre desvios que comprometem a santidade no namoro, e cunhou o termo “varão vampiro” para se referir aos rapazes que pulam etapas no relacionamento.
Em seu contexto, a mensagem cobrava dos jovens que o que é ouvido na igreja ecoasse na mente e coração nas horas seguintes ao culto, para que essas reflexões promovessem um autoexame de consciência.
Em determinado ponto, Elizeu Rodrigues falou de forma bem humorada sobre práticas que parecem inofensivas, mas levam a um relacionamento que desagrada a Deus: “O líder dos jovens vem e prega santidade no namoro. Aí acaba o culto o irmão vai levar a ‘vasa’ na casa e vai passando a marcha, com a mão… e quando vai dar um beijinho ele vira vampiro e vai no pescoção… aí ela ‘para…’”, disse o pregador, encenando uma resistência meramente formal da parte da moça.
Enquanto o público presente no culto ainda ria da cena protagonizada, o pregador mudou o tom: “Que isso, varão? Varão vampiro? O pastor acabou de pregar santidade. Precisamos ter reflexão pós-culto! Alguns cultos por aí fazem ‘trenzinho’, outros imitam boates. Mas olhe para a Bíblia [como foram] os encontros com Deus”.
Elizeu, então, elencou situações em que o encontro com Deus mudou as pessoas de maneira definitiva, formando seu ponto de argumento sobre o culto ser um momento que precisa ser reverente e transformador:
“Abraão em Gênesis 17 encontrou Deus. A Bíblia diz que quando Deus subiu dele, ele foi para a circuncisão. Dor. Gênesis 32, Jacó teve um encontro com Deus. Quando o anjo subiu dele, ele estava mancando. […] Lucas 5 Pedro se encontrou com Jesus. Resultado: caiu de joelhos e disse ‘eu não mereço ter a Tua presença, eu sou muito pecador’. Isaías 6: ele esteve no culto, no encontro com Deus. Resultado: ‘Ai de mim, que vou perecendo’. Atos 9, Saulo teve um encontro com Jesus. Resultado: três dias sem ver, sem comer, sem beber, orando, jejuando, para ser cheio do Espírito!”, exclamou o pastor.
“Culto marcante é aquele que quando eu saio do culto, a Palavra vem dentro de mim como prego bem fixado. Como disse o pregador, Eclesiastes 12. E você vai para casa pensando ‘será que eu sei pregar’; ‘será que eu sei cantar?’; ‘será que eu sei adorar?’; ‘será que eu ainda sou um marido bom?’; ‘será que eu sou uma boa esposa?’ no sentido de se esforçar para ter mais qualidades”, acrescentou.
Ao final, o famoso pregador pentecostal enfatizou que a atenção ao momento da Palavra não pode ser relativizada: “A gente tem que sair do culto refletindo ‘que tipo de crente sou eu?’”. Assista: