Existem circunstâncias em que todo o planejamento policial e medidas sociais não são suficientes para conter surtos de violência. Ciente disso, o governador do estado do Kentucky decidiu por em prática o que, pessoalmente, ele crê que tem poder para solucionar o problema: orar com a população.
Matt Bevin (Partido Republicano) já havia dito, em junho passado, que os cristãos do estado poderiam desempenhar um papel fundamental na busca pela solução do problema de criminalidade, saindo às ruas para orar ou formando grupos de oração dedicados à questão.
Agora, o próprio governador decidiu que precisava “arregaçar as mangas” e dar o exemplo, e seguindo seu próprio conselho, saiu às ruas para orar pelo estado e pelas pessoas que sofrem com a criminalidade crescente.
“A interação respeitosa entre as pessoas é um poderoso antídoto para o que aflige a nossa sociedade”, afirmou Matt Bevin em uma publicação em sua página no Facebook. “Eu me sinto encorajado toda vez que eu me junto a um grupo que se envolve em nossas comunidades. Sou grato e inspirado pelos muitos grupos que estão caminhando por todos os bairros de Louisville e orando por esta cidade. Quarteirão por quarteirão, podemos reivindicar por nossas cidades e nosso estado. A esperança é algo poderoso”, acrescentou.
O governador fez uma caminhada de oração na companhia do pastor Bob Russell, um veterano líder evangélico do estado, que se aposentou como dirigente da Southeast Christian Church, uma importante denominação local.
Quando sugeriu a iniciativa, Bevin deixou claro que a ideia não era ser espalhafatoso, mas sim, eficaz: “Você não precisa de permissão para fazer isso. Você caminha até uma esquina, ora pelas pessoas, conversa com as pessoas ao longo do caminho […] Sem músicas, sem cantorias, sem megafones. Seja agradável, fale com as pessoas, é isso. Pouco sofisticado, mas bastante simples, muito básico”, acrescentou.
“Eu realmente acredito que vamos ver uma diferença em nossa cidade. Particularmente, eu acredito no poder da oração. Eu vivencio isso”, frisou o governador na época, salientando que essa iniciativa é algo no âmbito pessoal dos cidadãos que se sentirem motivados, pois o estado continua explorando todas as possibilidades legais para conter a violência.