Fred é um dos poucos sobreviventes de um atentado terrorista ocorrido no dia 2 de abril de 2015, quando o grupo terrorista islâmico “Al-Shabaab” atacou brutalmente a Universidade de Garissa, no Quênia, perto da fronteira com a Somália, matando 147 pessoas, entre elas vários cristãos.
Diferente do que alguns poderiam imaginar, Fred não ficou recluso após o trauma do ataque. Ele preferiu transformar a sua experiência em um testemunho de alerta para a igreja cristã em várias partes do mundo, onde nessa lista inclui o Brasil.
“Jesus disse que sua igreja sofreria perseguição, mas não seria derrotada. Ele nos disse que isso ocorreria. Se perseguiram a Jesus, você deve saber que nosso dia está chegando”, disse ele.
Fred chama atenção para a situação dos nossos irmãos em outras partes do mundo, dizendo que a igreja deve se mobilizar para ajudar e fazer a sua parte. “Muitos irmãos e irmãs em outros países estão presos, com fome, sem ter o que vestir, escravizados, doentes, com crianças sem ir à escola e sendo perseguidos por causa da fé em Jesus. Não podemos permitir essa situação”, disse ele.
O mínimo que podemos fazer é orar, diz o jovem sobrevivente, mas também podemos mobilizar recursos financeiros e políticos, por exemplo, pressionando os governantes para que atuem de forma mais eficaz contra a intolerância religiosa.
“Você não pode se permitir continuar calado. O mínimo que você pode fazer é se unir como família e orar por nossos irmãos e irmãs que enfrentam perseguição. O Senhor pode te guiar enquanto você ora, apoia e fala pelos que não têm voz”, diz ele.
Fred chegará ao Brasil em 19 de setembro e ficará até 8 de outubro, passando por São Paulo e João Pessoa. Entretanto, igrejas interessadas em levar o Fred para testemunhar em sua região podem entrar em contato com a Portas Abertas para saber mais detalhes.