A organização Missão Portas Abertas, que monitora a perseguição religiosa aos cristãos em diversas partes do mundo e oferece auxílio aos fiéis perseguidos devido a fé em Jesus Cristo, segue fazendo uma série de relatos de vítimas do terrorismo religioso. Em uma matéria recente, o órgão publicou o testemunho de uma sobrevivente que viu em Deus e nas orações de cristãos em todo mundo, a misericórdia para o livramento que teve em um ataque terrorista ocorrido em 2015.
No dia 2 de abril de 2015, Margaret, que dividia um quarto como estudante universitária com outras colegas, acordou como de costume e não imaginada que aquele dia seria um dos piores da sua vida. Ela contou que estava prestes à tomar banho para seguir sua rotina, quando começou a ouvir tiros. Sem saber exatamente o que estava acontecendo, ela achou estranho as orações dos amigos ao lado, quando outros disparos lhe deram a certeza de que algo terrível estava para acontecer.
Se tratava do grupo terrorista islâmico “Al-Shabaab”, que estava atacando a Universidade de Garissa, no Quênia, perto da fronteira com a Somália, local onde Margaret estava. Na ocasião, o ataque deixou 147 mortos, além de quatro terroristas. Margaret, porém, se escondeu com suas amigas debaixo das camas e ali ficou por horas, até que por volta do meio dia ouviu os terroristas se aproximando:
“Vocês devem estar se perguntando quem somos. Nós somos o Al-Shabaab e estamos aqui para dizer quem vai ganhar esse jogo. Sabemos que há pessoas escondidas e se quiserem salvar suas vidas, venham para fora”, disseram os terroristas, segundo informa a matéria.
Margaret e suas amigas ficaram no mesmo lugar, enquanto ouviam os tiros contra as pessoas que obedeceram os terroristas. Insatisfeitos, os terroristas começaram a vasculhar nos quartos. Nesse momento Margaret estava em pânico e disse que sua única oração foi “Estou debaixo da sua proteção, Senhor”.
Após 14 horas escondida, ela percebeu que os terroristas haviam se distanciado, quando ouviu a voz dos policiais avisando que já podiam sair. Ela contou que ao sair viu uma cena terrível, impossível de esquecer, mas agradeceu a Deus por ter sobrevivido e ficado “invisível” diante do terror. Sua história é mais uma, das muitas, que revelam a perseguição religiosa aos cristãos por grupos terroristas islâmicos.
Obs.: o nome “Margaret” foi alterado por motivos de segurança. Abaixo, um vídeo de um dos sobreviventes do massacre naquele dia. Oremos por nossos irmãos!