O presidente da Exodus International, Alan Chambers, anunciou na última semana uma mudança radical no foco de trabalho da instituição. Durante a 37ª Conferência Anual do Exodus, o presidente da instituição afirmou que a “terapia reparativa” foi posta de lado porque não há comprovação de sua eficácia na reversão da orientação sexual, e por não fazer parte da “mensagem bíblica”.
Apontada pelos críticos como uma entidade homofóbica, a Exodus é internacionalmente conhecida por seu trabalho com homossexuais e, até agora, tinha como destaque seu foco em terapias reparativas, destinadas àqueles que têm atração por pessoas do mesmo sexo.
De acordo com o The Christian Post, em tradução feita pelo jornalista Paulo Lopes, Chambers afirmou que daqui por diante, a Exodus, em vez de incentivar as igrejas a formarem grupos desse tipo de terapia, vai propor que tentem atrair os homossexuais para seus cultos e demais atividades. Ele disse ainda que essa nova abordagem adotada por eles “é mais centrada em Cristo”.
Ele explicou que quem acredita na terapia reparativa poderá continuar atuando como ministro da organização, mas que a Exodos não vai mais apoiar a prática.
– Como presidente da Exodus International e, mais ainda do que isso, como um líder cristão que está na frente de pessoas o tempo todo, é minha responsabilidade conduzir com honestidade e transparência e partilhar com as pessoas que, só porque você se torna um cristão, suas lutas … nem sempre vão embora – ressaltou Chambers.
Chambers chegou a afirmar em seu pronunciamento que a terapia reparativa pode dar falsas esperanças a quem pretende se “curar” do homossexualismo e que a organização está se desvencilhando dessa abordagem por não achar que se trata de uma mensagem bíblica.
Fonte: Gospel+