A cantora Joelma Mendes, vocalista da banda Calypso, protagonizou uma grande polêmica com ativistas gays este ano, ao dizer que se um de seus filhos fosse homossexual, lutaria “até a morte” para que ele abandonasse a prática.
Na época, uma extensa resposta aos jornalistas, Joelma colocou “drogados” e “gays” numa mesma frase, o que rendeu diversas críticas à cantora, que passou a ser acusada de comparar homossexuais com dependentes químicos.
Passado o furor inicial, Joelma diz que continua com a opinião de que a homossexualidade é pecado, e que o episódio serviu de aprendizado: “Eu não sou mulher de fugir da raia, sou de encarar o negócio mesmo, até confesso que gosto muito de uma briga. Enfim, eu sempre tiro alguma coisa boa de tudo, uma lição”.
As polêmicas com os ativistas gays também trouxeram à tona os planos da cantora de lançar um disco apenas com música gospel. Joelma, em entrevista recente ao jornal Extra, afirmou que já se considera uma artista evangélica.
“Eu já me considero uma cantora gospel há oito anos, desde a primeira vez que eu gravei a primeira música religiosa na vida. Foi a maneira que eu encontrei de agradecer a Deus por tudo que Ele fez na minha vida. Hoje, tudo que eu sou, eu devo a Ele. Só que a imprensa grandiosa não sabia disso. Mas deixar a Calypso, nunca, jamais. É um presente de Deus pra gente”, disse.
Segundo a cantora “brega”, a fé mudou sua vida: “Acho que é tudo. Dentro de mim melhorou tudo. Eu tenho paz, felicidade, família e trabalho. Consigo passar por momentos difíceis com tranquilidade graças a tudo que eu acredito. Você aprende a lidar com todas as situações e não sai por aí querendo dar um tiro na cabeça”, resumiu.
Por Tiago Chagas, para o Gospel+