O ativismo ideológico LGBT+ tem causado transformações na sociedade, afetando de forma sistêmica, também, igrejas outrora fiéis às Escrituras sagradas, mas que agora estão se deixando dominar por essa agenda antibíblica. Este é o caso da Igreja Metodista Unida, a segunda maior dos Estados Unidos.
Como resultado, segundo informações da emissora CBN News, 6.182 igrejas pediram a desfiliação da Metodista Unida americana. Na prática, são filiais que rejeitam a invasão das ideologias LGBT+ em seus estatutos e, por isso, resolveram abandonar a igreja mãe.
A divisão vem ocorrendo há quatro anos, desde que a direção da Metodista Unida passou a discutir temas como a ordenação de homossexuais, assim como a celebração de “casamento” entre pessoas do mesmo sexo.
Ainda segundo a CBN News, das 6.182 igrejas que deixaram a denominação, mais de 4.000 dessas desafiliações ocorreram este ano, enquanto no ano passado foram 2.502 filiais que anunciaram o abandono da Metodista Unida.
Antecipação
A desfiliação, agora, é uma antecipação ao que os líderes das igrejas filiais já preveem para o próximo ano, quando haverá a Conferência Geral da denominação, onde os temas de interesse da agenda LGBT+ serão discutidos.
“Quando a próxima Conferência Geral se reunir ( Abril – 3 de maio, 2024 ) abordará várias propostas legislativas para alterar as políticas existentes da igreja sobre sexualidade humana e dividir ou reestruturar a denominação como resultado de diferenças nessas e em outras questões”, informa o site oficial da Igreja Metodista Unida.
Líderes como Jay Therrell, presidente da Associação Wesleyana do Pacto, que também comanda o movimento de “desafiliação”, não têm dúvidas de que a direção geral da denominação vai se curvar ao ativismo LGBT+.
“Acreditamos que é altamente provável na Conferência Geral em 2024 que a definição de casamento mude, que os padrões de ordenação mudarão e que a maioria das disposições tradicionais que aprovamos nos últimos anos será revogada”, lamentou Therrell.