Recentemente o jovem ditador norte coreano Kim Jong Un conduziu a sua primeira execução pública em massa dos chamados “dissidentes” do regime político imposto atualmente no país.
De acordo com o jornal sul-coreano JoongAng Ilbo, 80 pessoas foram mortas pelo Estado em 7 cidades da Coreia no Norte.
Entre os crimes dos quais os dissidentes foram acusados, estão atos como assistir a vídeos de entretenimento oriundos do Sul, distribuir pornografia, portar Bíblias e qualquer outro material considerado subversivo à ditadura comunista.
O regime de Pyongyang considera como delito assistir ou contrabandear filmes sul-coreanos, distribuir conteúdos pornográficos, possuir Bíblias ou trabalhar na prostituição.
Kim Jong Un teria ordenado realizar sua primeira execução pública maciça como uma “severa advertência a todas as pessoas”. Esta era uma prática comum de seu pai, Kim Jong Il, de quem Kim Jong Un herdou o controle do sistema político do país.
Segundo o Huffington Post, milhares de cidadãos, incluindo crianças, foram obrigados a assistir às execuções que decorreram no início deste mês em sete cidades do país, entre as quais, Wonsan, Chongjin e Sariwon.
As informações que circulam em meios de comunicação internacionais são de que os réus foram amarrados a postes com a cabeça coberta com sacos brancos, e de que os espectadores “ficaram aterrorizados quando os corpos foram metralhados, a ponto de se tornarem quase irreconhecíveis”. Supostos cúmplices dos executados e suas famílias foram enviadas para campos de concentração.
Conhecido por considerar como crime de traição assistir filmes ou produzidos no exterior, especialmente na Coreia do Sul, o regime norte coreano ganhou a reputação de também executar seus cidadãos por “crimes menores”, como o ativismo religioso.
Por Dan Martins, para o Gospel+