Uma ação militar do exército dos Estados Unidos terminou com a morte de um dos principais líderes do grupo terrorista Estado Islâmico na Síria. A operação foi autorizada e acompanhada pelo presidente Barack Obama.
O Pentágono informou que as Forças Especiais entraram na Síria durante a madrugada deste sábado, 16 de maio, com o objetivo de capturar Abu Sayyaf, que era uma peça-chave no plano de financiamento das atividades terroristas dos extremistas muçulmanos, que perseguem e matam cristãos no Oriente Médio e dizem planejar expandir a perseguição ao ocidente.
De acordo com informações da BBC, Sayyaf desempenhava um papel militar e ajudava a tocar os negócios do Estado Islâmico em transações de petróleo, gás e recursos ilícitos.
O objetivo de capturá-lo falhou porque os terroristas reagiram, e na troca de tiros, Sayyaf e outros dez militantes morreram. A esposa do líder extremista, Umm Sayyaf, também morreu na ação. Ela havia sido descrita como cúmplice do marido em “atividades terroristas” e no sequestro e escravização de uma jovem da minoria iraquiana yázidi, que terminou resgatada na operação.
Nenhum soldado das Forças Especiais morreu na ação, informou a Casa Branca, que contou “com total consentimento das autoridades iraquianas”. A entrada do grupo de militares na Síria foi feita pela fronteira do país com o Iraque.
O presidente Barack Obama autorizou o arriscado plano, assumindo as responsabilidades caso a operação não fosse bem-sucedida. A população dos Estados Unidos tem estado bastante reticente quando a ações militares em solo estrangeiro, devido às recorrentes baixas.
A imprensa síria vem divulgando que o número de mortos na operação chega a 40, todos militantes do Estado Islâmico. Dentre eles, estaria o “ministro do Petróleo” do grupo terrorista.
Recursos naturais como petróleo e gás são importantes fontes de receita do Estado Islâmico, que contrata seus militantes, oferecendo salário para que eles atuem como soldados nas invasões que fazem nos territórios do Iraque e da Síria.