A evangelista Janet Boynes foi lésbica antes de sua conversão ao Evangelho, fruto de um abuso sexual e psicológico na infância. Hoje, ela lidera um ministério que ajuda pessoas desejosas de abandonar a homossexualidade e tem convicção de que a aceitação social do casamento entre pessoas do mesmo sexo é um sinal inequívoco do fim dos tempos.
“Qualquer outro relacionamento que não seja entre um homem e uma mulher, é uma união civil. Isso não é um casamento. Nós não temos que nos permitir ficar tão confusos e perceber que a Bíblia alerta que estas coisas iriam acontecer nos últimos dias”, afirmou Janet à emissora de rádio Faith & Freedom.
Para a líder do ministério Called Out, “nós temos que ter uma compreensão melhor dos acontecimentos que a Bíblia descreve nos últimos dias, e confiar em Deus”, pois “Ele tem uma resposta para tudo em sua Palavra”.
De seu ponto de vista, os jovens da geração Y impõem seus novos hábitos sexuais, obrigando seus pais a aceitarem tal situação sem saber como agir: “Muitos pais estão permitindo que seus filhos e seus parceiros do mesmo sexo vão juntos à reunião de Natal ou Ação de Graças, como se eles fossem um casal heterossexual”, lamentou.
Ciente de que essa circunstância é delicada para os pais de um jovem que se identifica homossexual, a evangelista desaconselha o “desprezo” como forma de expressar reprovação: “A maioria dos gays e lésbicas estão à procura de afirmação, e o mais importante é que os pais não ignorem seus filhos ou os empurre para debaixo do tapete”, pontuou, em entrevista ao CNS News.
“Deixe seus filhos saberem: ‘Sim, nós te amamos. No entanto, acreditamos que o casamento é entre um homem e uma mulher e, por esta razão, não vamos permitir que você e seu parceiro do mesmo sexo estejam nessa casa. Você é mais que bem-vindo, você é nosso filho. Você pode comer aqui, você pode ficar aqui, você pode vir aqui a qualquer hora que quiser — você é nosso filho. Mas o seu parceiro não pode vir para nossa casa e passar as férias como se fossem um casal”, aconselhou Janet.