A China é um dos países mais intolerantes para com a liberdade religiosa. Contra os cristãos, em particular, o regime comunista chinês enxerga uma grande ameaça, devido ao crescimento e os princípios de liberdade ensinados por Jesus. Todavia, uma oportunidade de evangelismo se abriu para os chineses bem longe do continente asiático: na África!
Devido aos acordos bilaterais da China com a África, bilhões de dólares são investidos no continente africano, segundo a Pesquisa da China na África, realizada pela Universidade Johns Hopkins e na McKinsey & Company.
Como resultado, cerca de 10 mil empresas chinesas abriram filiais ou se deslocaram para a África, levando com elas de 227.000 a 1 milhão de chineses. Assim, os africanos viram nisso uma oportunidade de evangelizar a China à distância, alcançando primeiramente os operários dessas empresas.
“Muitas igrejas africanas locais entraram em contato com os trabalhadores chineses, incluindo a incorporação do mandarim nos serviços. Vários chineses, por sua vez, receberam bem o sentimento de comunidade e de pertencimento que essas igrejas cristãs oferecem”, informou o Christian Post.
“Um número pequeno, mas crescente de missionários etnicamente chineses de Taiwan e de outros países está visando especificamente cidadãos chineses na África, pregando a eles com uma liberdade que nunca seria permitida na China”, destaca o portal.
A estratégia é simples. Grande parte dos trabalhadores chineses retornam para a China, alguns para ver os familiares, enquanto outros definitivamente. Ao se converterem, portanto, eles levam a mensagem do Evangelho para seu país de origem, como missionários nativos.
“Os visitantes da província costeira de Fujian, por exemplo, agora ouvem inglês sul-africano e vêem casas adornadas com cruzes. Os migrantes africanos também estão se mudando para a China em grande número, muitos deles praticantes de formas muito evangelísticas de cristianismo pentecostal”, destaca o portal.
Finalmente, fica constatado que apesar de perseguir os cristãos e restringir a liberdade religiosa, a China abriu suas fronteiras por meio do comércio global, e isso serviu como porta de entrada para a fé cristã, seguida aproximadamente por 70 milhões de chineses.
“A China está perdendo sua luta contra o cristianismo, e o crescente fluxo de cidadãos retornando da África convertidos ao evangelho está se tornando uma outra frente sem amparo nessa guerra”, conclui o relatório.