O novo partido do presidente Jair Bolsonaro, Aliança pelo Brasil, foi lançado na última quinta-feira, 21 de novembro, em Brasília (DF), inserindo como princípios da agremiação política o respeito a Deus e à família.
Os quatro princípios basilares da nova legenda foram apresentados pela advogada Karina Kufa, que defende o presidente Jair Bolsonaro. O evento de lançamento deixou claro que o novo partido – que terá o número 38 nas urnas – repudia a ideologia de gênero, o comunismo, socialismo e globalismo.
O conceito conservador também se faz presentes nas bandeiras, já que há a defesa do direito à autodefesa (incluindo armas de fogo) e também do livre mercado, para que a economia se desenvolva com o mínimo de intervenção estatal.
“A Aliança pelo Brasil repudia o socialismo e o comunismo em todas as suas vertentes e se empenhará para que sejam reduzidos e, quando possível, eliminados os controles e interferências estatais sobre a economia. O partido promoverá a livre iniciativa”, declarou a aliada do presidente.
“Respeito a Deus e à religião; Respeito à memória, à identidade e à cultura do povo brasileiro; Defesa da vida, da legítima defesa, da família e da infância; Garantia da ordem, da representação política e da segurança”, foram os quatro princípios do Aliança pelo Brasil apresentados ontem.
A advogada Karina Kufa disse que a Aliança pelo Brasil reconhece acima de tudo “o lugar de Deus na vida”, e explicou que essa premissa reflete a realidade da população brasileira: “O povo é majoritariamente religioso e não pratica a exclusão de Deus em suas vidas. Logo, não deve fazê-lo seus representantes”, explicou.
Kufa acrescentou que “o partido se esforçará para divulgar a verdade sobre os males e os crimes das mais variadas faces do movimento revolucionário, como o socialismo, o comunismo o nazifascismo e o globalismo” pois estas “ideologias nefastas que tanto mal causaram e ainda causam ao Brasil” precisam ser denunciadas.
De acordo com informações do portal Poder 360, o Aliança pelo Brasil foi descrito pela advogada como um “elo de lealdade e fidelidade por amor”.
“São aliados os patriotas do passado, do presente e do futuro, unidos por um vínculo moral e de lealdade à pátria”, enfatizou Karina Kufa.
O princípio de direito de defesa da vida humana é visto pelo partido como o “primeiro dos direitos”, e por isso, tornou-se um conceito basilar da Aliança pelo Brasil: “Sem vida, não há mais o que defender, pois a morte já terá encerrado a possibilidade”, argumentou Kufa, reiterando que seus filiados devem se comprometerem “a lutar incansavelmente até que todos os brasileiros possam ter plenamente garantido seu direito inalienável de portar armas”.
Assim como as diferentes tradições cristãs, a maternidade é vista pela agremiação política como “um valor da sociedade”, e por isso “combaterá a pedofilia e o tráfico de criança, lutando por penas e mecanismos punitivos mais severos”.
“Combaterá a erotização da infância e a ideologia de gênero, lutando para banir completamente essa chaga ideológica de nosso país”, acrescentou Kufa, responsabilizando os “métodos pedagógicos fracassados” usados de forma sistemática pela esquerda pelo analfabetismo no país.
O quarto e último ponto é crucial para o crescimento do Brasil: “Nenhum país poderá se dizer próspero enquanto bandidos estejam (sic) no poder, munidos de armas ou de canetas”.
A garantia da ordem “moral e jurídica”, assim como pública e social, são compromissos do partido, declarou a advogada. Ela também deu ênfase à defesa do território brasileiro, “especialmente a Amazônia”, e para que isso seja viável, a Aliança pelo Brasil investirá nas Forças Armadas e polícias militares e civis enquanto estiver ocupando mandatos eletivos.