A pandemia do novo coronavírus está fazendo com que líderes cristãos e também políticos se voltem para a mesma causa: vencer a Covid-19. Para isso, medidas de saúde e prevenção não farmacológica, como o isolamento social, estão sendo tomadas, além de iniciativas de fé, como a oração.
Em Dakota do Sul, por exemplo, um dos 56 estados americanos, a governadora Kristi Noem é uma das pessoas críticas do isolamento social radical, ou seja, a que obriga os americanos a ficarem em casa.
Noem defende que os americanos tenham a responsabilidade por decidir como devem se portar diante da pandemia, apelando para a prudência individual, em vez de medidas judiciais possivelmente abusivas.
Ela considera a quarentena forçada um reflexo de “medidas draconianas semelhantes às adotadas pelo governo chinês”. Em contrapartida, ela decretou a quarta-feira do dia 8 como um “dia de oração pelo fim desta pandemia”.
Já em Iowa, outro estado localizado no centro-oeste dos EUA, o governador Kim Reynolds também fez um apelo da sua comunidade para se voltar para a oração contra a pandemia.
“Ao longo de nossa história, o povo de Iowa encontrou paz, força e união através da oração a Deus, humildemente pedindo força em tempos de angústia”, escreveu o governador, segundo informações da Istoé.
Doug Burgum, governador da Dakota do Sul, reforça o pensamento da governadora Kristi Noem, do Norte, que aponta a necessidade dos próprios cidadãos se conscientizarem com relação às medidas de prevenção contra o coronavírus.
“Não se trata tanto do que o governo diz, mas mais do que as pessoas fazem”, disse ele.
A ideia de centrar a responsabilidade pela prevenção nos indivíduos vai na contramão de medidas que estabelecem decretos generalizados de isolamento social, muito embora cerca de 95% da população americana esteja subjugada por leis de restrição dessa natureza.