O pastor André Valadão respondeu às críticas feitas nas redes sociais de sua igreja, Lagoinha Orlando Church, à festa Happy Pumpkin, celebrada na data do Dia das Bruxas, ou Halloween.
Destacando o contexto cultural, ele pontuou que a festa tem caráter evangelístico e enfatizou que não há referências ao ocultismo: “Nós não celebramos o Halloween. A gente não celebra a morte, demônios, terror, medo, sangue, bruxaria. Ponto. Qualquer matéria, notícia, dizendo ‘André Valadão, Lagoinha, celebra Halloween…’, pelo amor de Deus, não é gente?”.
Demonstrando certa irritação com a repercussão nas redes sociais, o pastor respondeu a questionamentos como “por quê você faz uma festa à fantasia no dia da festa à fantasia do Halloween?”, e acusações de que estaria “levando o mundo para dentro da igreja”: “Não, não estamos levando o mundo para dentro da igreja, estamos levando a igreja para avançar dentro do mundo, é muito diferente”, frisou.
Contexto cultural
“Nos Estados Unidos, onde a gente faz essa festa, é muito forte a cultura do Halloween, da festa do dia das bruxas, como eles chamam aqui. É forte nas escolas todas que você puder imaginar. Nas casas, nos apartamentos, todas as crianças se vestem com fantasias e elas vivem um dia inteiro de terror, medo, exaltação à morte, um dia inteiro debaixo de todo um contexto que nós entendemos que é um portal demoníaco, literalmente”, contextualizou André Valadão.
Segundo o pastor, a ação da Lagoinha Orlando tem como propósito oferecer uma alternativa às famílias cristãs que não querem seus filhos expostos ao contexto cultural do restante da sociedade: “É uma porta aberta para gerar muitas situações na vida de muitas crianças. Vão de casa em casa para pegar balas, mas no meio do caminho várias situações de terror, de medo, e por aí vai”.
“Nós, como igreja, temos intencionalidade nesse dia de levar as crianças – só da nossa igreja são cerca de mil crianças, ou mais – para dentro da igreja, para uma atividade na igreja, e não no meio da rua, na escola, onde é completamente diferente e oposto daquilo que a gente acredita”, declarou.
A iniciativa, segundo o pastor, dá resultados: “A gente faz o evento na igreja e muitas dessas crianças levam seus amigos e colegas para a igreja, as famílias vão, os pais vão, e nós ainda fazemos um teatro, uma peça evangelística, onde centenas de crianças entregam a vida para Jesus durante a festa que nós damos o nome de ‘abóbora feliz’, Happy Pumpkin”.
Ambiente seguro
Valadão também demonstrou a intenção de oferecer um espaço para que as famílias possam aproveitar um dia de festa sem maiores preocupações: “‘Ah, então quer dizer que vocês fazem uma festa paralela à festa do Halloween?’. Sim, fazemos um evento paralelo ao evento que é totalmente voltado para medo, bruxaria, terror, morte, sangue, desgraça”.
“Fazemos para a nossa igreja um evento que as pessoas podem ir tranquilos, não tem medo, não tem pavor, não tem demônio, consagração, bruxaria. E é um lugar onde nós fazemos um teatro maravilhoso para crianças, especificamente para conversão e o impacto de conhecer ao Senhor Jesus”, disse o pastor.
“Não adianta eu falar com você nesse vídeo quando você está muito fora do contexto do que eu estou dizendo, da cultura que existe aqui nos Estados Unidos. Você não vai entender, não vai conseguir, não vai entrar na sua cabeça. Não tem como isso entrar na cabeça das pessoas. Então, o que eu vejo e estou querendo deixar nesse vídeo, é relatar para você o que acontece na festa”, reiterou André Valadão, prometendo manter a programação: “Já são seis anos que nós fazemos essa festa. E eu vou fazer essa festa todos os anos. Dia 31 de outubro eu espero por você tentando criticar, xingar, bater, fazer o que for, porque nós não vamos parar de fazer essa festa. Muitas crianças aceitam a Jesus nessa festa, muita gente que nunca foi na igreja vem, e nós celebramos a vida, não celebramos o Halloween”.
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