O vídeo de um grupo que dança “cavalo tarado”, que realizou uma apresentação para crianças numa escola, precisamente o Ciep Luiz Carlos Prestes, no bairro da zona Oeste do Rio de Janeiro, causou revolta em muitas pessoas, chamando atenção para o problema do ativismo sexual nas unidades de ensino do país.
Até o prefeito do Rio, Eduardo Paes, que é tido como uma pessoa ligada à esquerda, ficou indignado com a apresentação, argumentando que “a criança está na escola para estudar, aprender, desenvolver habilidades”, e não para ser exposta a conteúdos eróticos.
Para psicóloga cristã Marisa Lobo, situações como essa não são pontuais, mas sim um problema bem maior, pois visa a destruição dos valores sociais baseados na cultura judaico-cristã.
Marisa lembrou, por exemplo, que os menores vêm sendo expostos à erotização precoce há anos e de várias maneiras, como foi numa exposição de arte ocorrida em 2017, quando crianças foram expostas a um homem pelado no Museu de Arte Moderna (MAM), no Ibirapuera (SP), chegando a ser tocado por elas.
Parte do ativismo sexual, segundo a psicóloga, “envolve a erotização precoce de crianças, pois os seus defensores alegam que o não envolvimento sexual de adultos com menores seria fruto de uma estrutura cultural ‘opressora’ que utiliza a moral como ferramenta de dominação.”
Ativismo de décadas
Para fundamentar seu raciocínio, Marisa Lobo citou um livro da feminista Shulamith Firestone (1945-2012), onde ela defende que “sejam permitidas todas as formas de sexo”, a fim de que não apenas os adultos, mas também as “crianças usem a sua sexualidade como querem”.
“Tudo o que vemos atualmente, portanto, são conquistas paulatinas do ativismo sexual que visa destruir a moral judaico-cristã, a fim de criar uma sociedade cujos padrões e valores responsáveis pela construção da civilização moderna não existam mais”, argumenta a psicóloga.
Autora do livro “Famílias em Perigo” e “Ideologia de Gênero na Educação”, dentre outros, Marisa Lobo conclui fazendo um alerta aos pais e aos cristãos, dizendo que o tempo de reagir contra o avanço do ativismo sexual é agora.
“Devemos nos posicionar”, diz ela em sua coluna para o GospelMais, referindo-se aos filhos. “Se não fizermos isso por eles, agora, amanhã poderá ser tarde, pois as suas mentes já estarão tão contaminadas por conteúdos como esse, do ‘cavalo tarado’, que recuperá-los será uma tarefa praticamente impossível.”