O encontro de um ativista gay e perseguidor de cristãos com Jesus levou-o a uma mudança radical em sua vida, e atualmente seu testemunho inspira diversas pessoas, tanto na igreja quanto fora dela.
David Bennett assumiu sua homossexualidade aos 14 anos, tornou-se ativista gay na juventude, sofreu agressão enquanto caminhava com seu namorado em um parque e se tornou assíduo da Parada Gay na Austrália. Vindo de uma família ateia, na infância estudou em uma escola cristã, mas rejeitou toda a informação religiosa que recebeu.
Certo dia, quando cursava jornalismo, entrevistou uma cineasta em um bar e ouviu dela que sua inspiração para o trabalho que fazia era Deus. Bennett, provocativo, disse: “‘Sou homossexual, não acho que Deus esteja interessado em mim’. Ela perguntou se eu tinha experimentado o amor de Deus e se ofereceu para orar por mim”, contou ao portal Christian Today.
Ao receber a oração, experienciou uma manifestação sobrenatural, que o fez baixar a guarda: “Este era o amor que eu queria alcançar por toda a minha vida. Eu só sentia o fôlego de Deus. Eu disse: ‘O que está acontecendo comigo?’ Ela disse: ‘É o Espírito Santo, você está nascendo de novo’. Finalmente eu ouvi uma voz dizer: ‘Você vai aceitar meu filho Jesus como seu Senhor e Salvador?’ Eu tive essa longa deliberação e finalmente disse: ‘Sim’”, narrou o ex-ativista gay.
Atualmente, Bennett é palestrante no Oxford Center for Christian Apologetics e também estuda teologia e ética cristã. Sua inspiração para a nova jornada é o Salmo 45: “A graça tem ungido seus lábios”.
“Sempre tive essa forte sensação de que Deus me chamou para falar, de uma forma amorosa e verdadeira. Essa é a parte difícil em toda essa coisa. O que é a verdade cristã? As pessoas têm visões muito diferentes sobre esse assunto”, afirmou.
A mudança de vida o levou à renúncia ao pecado, mas ele admite ainda sentir atração por outros homens: “Eu realmente entendo como a experiência gay é tão importante, e como a Igreja ainda não se deu conta disso”, ponderou, frisando que decidiu manter sua sexualidade inativa.
O ponto de virada após ter aceitado Jesus como Salvador foi uma segunda experiência, quando pediu a Deus um sinal de que Ele era real. Dias depois, ao participar de um evento, uma amiga o procurou e disse: “Deus está me implorando para eu te falar que Ele existe”. Ele aceitou aquilo como resposta à sua dúvida.
No entanto, sem o conhecimento necessário sobre a Palavra de Deus, ele achava que o casamento entre pessoas do mesmo sexo poderia ser santificado. “Chegou a um momento em que Deus me disse: ‘Você precisa me dar sua homossexualidade completamente’. Eu disse: ‘Senhor, seu filho morreu na cruz por mim, eu lhe darei qualquer coisa’. Então eu dei a ele minha homossexualidade, e senti esse apelo ao celibato”, narrou.
Hoje, ciente de que Deus não aceita a homossexualidade, Bennett afirmou que abandonar a prática foi um sacrifício de “profundas proporções”, pois entendeu durante seu estudo da Bíblia Sagrada, que o casamento gay não podia ser fiel à “imagem” de Deus em que homens e mulheres foram criados.