Um grupo de manifestantes se reuniu em Washington D.C., nos Estados Unidos, para protestar contra as investidas de Israel na Faixa de Gaza. “Vestidos” de Bíblia, os ativistas se reuniram em frente à conferência pró-Israel “Cristãos Unidos por Israel”, carregando cartazes com palavras de ordem.
A organização “Cristãos Unidos por Israel” foi fundada pelo pastor John Hagee, e defende a ideia de que o estado moderno de Israel é o cumprimento das profecias bíblicas de que o povo judeu retornaria à terra que Deus lhes deu. Este é o sétimo ano em que a conferência é realizada e nessa edição o evento contou com a presença de legisladores norte americanos pró-Israel, como a deputada Michele Bachmann, do Minessota, que fez duras críticas à administração do presidente Obama.
Porém diante da intensificação recente dos conflitos na Faixa de Gaza, que tem rendido duras críticas contra Israel na comunidade internacional, o evento foi marcado pela presença dos manifestantes, que carregavam cartazes com mensagens como “Quem faria Jesus lançar bombas?”.
Segundo o The Christian Post, a manifestação aconteceu durante o discurso do embaixador israelense nos EUA, Ron Dermer, e serviu para atacar também o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu.
Os protestos foram articulados pelo grupo anti-guerra Code Pink, que usou o Twitter para promover a manifestação. Descrevendo-se como ‘um movimento popular de paz e justiça social’, o Code Pink gritou apoio aos palestinos atingidos por israelenses.
Em resposta à manifestação, o embaixador israelense afirmou que os ativistas eram apenas uma “seção de idiotas” na parte de trás da sala, e afirmou que as Forças de Defesa de Israel deveriam receber o Prêmio Nobel da Paz “pelo combate com moderação inimaginável”.