Distantes da família, os ginastas brasileiros que disputam o Mundial de Ginástica Artística na China a partir de hoje, 03 de outubro, até o próximo dia 12, usam objetos pessoais como forma de ameniza a saudade da família.
Em meio a uma equipe formada por muitos atletas supersticiosos, destacam-se Danielle Hypolito e Caio Souza, que preferiram levar a Bíblia Sagrada como companhia nos momentos de descanso.
Veterana do grupo feminino, Danielle afirma que sempre leva uma Bíblia em sua mala quando viaja para competir, e seu exemplo é seguido pelo colega da equipe masculina.
“Levo na mala a confiança dos treinos. Sou religioso e trago minha Bíblia. Também trouxe videogame, computador, câmera, iPad, comprei câmera no Japão. Trouxe muita coisa para não ficar entediado no quarto. Trouxe mais coisa do que precisava”, afirmou Caio Souza ao site Globo Esporte.
O exemplo, no entanto, não é seguido pelos demais integrantes da equipe. Arthur Nory carrega consigo sua superstição de apenas usar cuecas na cor do collant de competição: “Sempre confiro as coisas principais antes de sair de casa: passaporte, collant, dinheiro e celular. Ainda levo a cueca da cor do collant. Ainda bem que não é amarelo este ano, é azul marinho, branco ou azul royal”, contou o atleta.
A católica Isabelle Cruz, estreante na competição, carrega consigo uma imagem: “Procuro sempre andar com um cordão de santinha. Também trouxe um ursinho que a Letícia [Costa] me deu, é um urso de uma corujinha”, revelou a ginasta.
A colega de Isabelle, Maria Cecília, também estreante em mundiais, costuma levar um presente da mãe para não sofrer tanto com a saudade durante as competições longe de casa: “Sempre trago o meu ursinho, que minha mãe comprou para mim. É uma vaquinha. Ela falou que comprou porque se lembra de mim”, disse a jovem ginasta que representa o Brasil.