A atriz de filmes pornográficos alemã conhecida como Julia Pink, que também é professora, foi demitido recentemente da escola católica onde trabalhava, sob a alegação de estar envolvida em atividades que contradizem a ética da Igreja Católica. Porém, a atriz está questionando a demissão, e garante que o seu segundo emprego não contradiz a sua vocação religiosa.
Julia Pink trabalhou durante 17 anos no ensino de crianças e supervisão de adultos com deficiência para uma instituição da Igreja Católica em Munique, sul da Alemanha, e foi demitida sem aviso prévio após líderes da igreja descobrirem sobre o seu trabalho como atriz de filmes eróticos e decidirem que ela não era adequada para o trabalho.
– Apesar de seus longos anos de serviço, sentimos que seu outro trabalho é incompatível com a nossa mensagem – afirmou um porta-voz da igreja, sobre a demissão da professora.
Após sua demissão, a professora e atriz processou a instituição de ensino na qual trabalhava, mas o juiz responsável pelo caso afirmou que, apesar de a demissão sem aviso prévio ser “injusta”, “as razões para fazê-lo foram legítimas”. Na decisão judicial que apoia a demissão, o juiz afirmou que a professora estava “envolvida com atividades pornográficas contrárias à ética sexual da Igreja e, portanto, cometeu uma violação do dever de lealdade que podem justificar uma demissão”.
Segundo o New York Daily News, Julia Pink afirma que irá recorrer da decisão judicial, pois acredita que, apesar de seu trabalho paralelo, pode ensinar e promover os valores cristãos.
– Eu faço filmes pornográficos, mas isso não significa que não possa ensinar e que eu não possa promover os valores cristãos. Eu mesmo sou católica. Eu visito clubes de swing e faço pornô, mas e daí? – criticou.