Um avivamento silencioso, à luz da Palavra e principalmente contra a cultura pós-moderna tem ocorrido entre os jovens evangélicos, e irradiado para setores que antes não atraíam tanta atenção. Nesse cenário, um pastor e palestrante chamou atenção para o crescente interesse das mulheres cristãs por teologia.
O escritor e pastor Renato Vargens se disse “impressionado com a quantidade de páginas nas redes sociais apontando para esse novo momento no país”, com mulheres evangélicas “que tem influenciado outras mulheres com seus ensinos e escritos em livros, blogs e Facebook”.
A existência de páginas nas redes sociais dedicadas ao assunto, como “Mulheres que amam teologia”, “Mulheres Puritanas”, “Teologia e feminilidade”, “Teologia e mulheres”, é apontada pelo pastor como uma ferramenta de despertar das “moças cristãs para o aprendizado da boa e sã doutrina”.
“Nas igrejas, por exemplo, que tenho pregado, como em lugares distintos que tenho aplicado palestras e aulas, tenho encontrado muitas moças ávidas por teologia, desejosas em crescer no conhecimento do Senhor”, afirma Vargens.
Esse movimento tem sido importante para estabelecer um contraponto à ditadura midiática do novo “politicamente correto” e “progressista”, pensamentos influenciados por setores da esquerda política que desprezam os valores cristãos.
“Tornou-se comum também encontrar mulheres com uma visão bíblica e saudável sobre o papel feminino na família, igreja e sociedade, Soma-se a isso, o entendimento por parte destas mulheres do complementarismo, dos malefícios do feminismo, como o também do marxismo cultural”, expõe o pastor.
A visão do feminismo contemporâneo passa a ser descartada entre as evangélicas que se dedicam ao estudo da Palavra e, assim, aumentam sua visão crítica a respeito do mundo, de acordo com o pastor.
“O mais interessante disso tudo é poder perceber que essa nova geração de mulheres cristãs e reformadas tem entendido que foram chamadas por Deus para serem mulheres, pautando suas vidas e existências na Palavra de Deus e não nos valores relativistas deste mundo pós-moderno”, pontua.
Parafraseando a escritora Elizabeth Gomes, Renato Vargens frisa que “o fato de uma pessoa ser mulher, não faz dela uma cristã diferente. Todavia, o fato dela ser cristã, faz com que seja uma diferente mulher”.
“É nessa perspectiva que essa geração que tem sido impactada pelas Escrituras, tem resgatado conceitos bíblicos relacionados à feminilidade, companheirismo, amizade e edificação de um lar centrado em Cristo e sua Palavra. Grandes coisas o Senhor tem feito entre o seu povo e por isso estamos alegres”, encerra.