Não adiantaram as tentativas de estabelecer um consenso para decidir quem assumiria a presidência da bancada evangélica no Congresso Nacional. Pela primeira na história da frente, essa escolha será feita por meio de votação, o que para alguns é motivo de vergonha.
“É tudo muito constrangedor. Sempre tivemos eleição por aclamação. Nenhuma frente teve a presidência disputada por voto”, disse o pastor e deputado federal, Marco Feliciano (Podemos-SP).
Por conta do racha interno, segundo informações de O Antagonista, Feliciano está pensando até em abandonar a bancada, o que poderia sinalizar a ruptura de uma harmonia de interesses entre os parlamentares evangélicos, justamente durante a gestão de um governo conservador.
A virtual divisão, segundo informações do JMNotícia, está acontecendo devido à entrada de um novo parlamentar na bancada, o deputado Cezinha de Madureira, que não estaria disposto a abrir mão da disputa pela presidência da frente.
Assim, outros nomes foram apresentados para a eleição que será no próximo dia 27 desse mês, sendo eles os pastores Sóstenes Cavalcante, Abílio Santana, deputado Silas Câmara (Irmão do deputado Samuel Câmara) e a deputada Flor de Lís.
A situação também foi comentada em outra ocasião pelo deputado e pastor Eurico, que confirmou o impasse ocorrido devido ao ingresso de novos políticos. “Sempre foi um colegiado de amizade”, disse ele. “Acontece que chegou muita gente novata. Fazer o que, né?”.